- O SINTE-RN não pede dinheiro para liberar alvarás!
- Nenhum trabalhador em educação, seja da ativa, aposentado ou pensionista deve transferir dinheiro para ter valores liberados pela Justiça.
- Não transfira ou deposite qualquer valor em troca do recebimento de um suposto dinheiro.
- Se algum suposto diretor, funcionário ou advogado ligado ao SINTE entrar em contato por WhatsApp, ligação, carta ou e-mail informando que você tem valor a receber, mas que deve fazer algum pagamento para tal, não responda e denuncie.
- Golpistas entram em contato por meio de números de celular diferentes. Caso receba alguma mensagem solicitando pagamento/depósito/transferência, denuncie o número e bloqueie no WhatsApp.
segunda-feira, 29 de julho de 2024
SINTE adverte: cuidado com os golpes
sexta-feira, 26 de julho de 2024
quinta-feira, 25 de julho de 2024
quarta-feira, 24 de julho de 2024
Mau resultado do Brasil no Pisa está ligado ao baixo investimento na educação pública
Um investimento adequado pode não ser o único fator para melhorar a educação, mas certamente, um aporte de menos de 4% do PIB dificulta a execução de qualquer boa ideia
Em casa ou na escola, o tablet não pode ser sinônimo de babá eletrônica |
por Marcelo Takeshi Yamashita, da Universidade Estadual Paulista (Unesp)
O resultado do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), divulgado em 18 de junho, mostra que 54% dos estudantes brasileiros de 15 anos foram avaliados como tendo uma baixa capacidade de pensamento criativo. A OCDE, organização intergovernamental que conduz a prova, define criatividade como “a competência para se envolver produtivamente na geração, avaliação e melhoria de ideias que podem resultar em soluções originais e eficazes, avanços no conhecimento e expressões impactantes da imaginação”.
Dentre as questões selecionadas para avaliar a criatividade estavam, por exemplo, dar três títulos para uma imagem, escrever duas ideias de histórias sobre a interação de um humano e um robô inteligente, preencher balões de diálogo de uma história em quadrinhos com uma conversa entre a Terra e o Sol, criar um pôster para uma feira de ciências com o tema “vida no espaço profundo”, sugerir três ideias diferentes para melhorar a acessibilidade para cadeiras de rodas em uma em uma biblioteca, e dar duas ideias diferentes e testáveis para explicar o declínio de uma população de sapos de um rio próximo a uma cidade.
No Brasil, a prova foi aplicada a 10.798 alunos de 599 escolas – mais da metade desses estudantes, 54%, não atende o mínimo que seria esperado em termos de criatividade. No caso das habilidades em matemática, o resultado é ainda mais desastroso com com 73% dos alunos com desempenho insatisfatório. Para as habilidades de leitura e ciências, o número de estudantes com desempenho abaixo do esperado corresponde a, respectivamente, 50% e 55%.
É possível recorrer à lista de classificação dos 81 países que participaram desta edição e ver alguma vantagem de não ter ficado em último lugar. A realidade, porém, mostra que o Brasil vai mal na formação dos jovens. O desempenho dos estudantes brasileiros é sofrível, e as políticas públicas da educação básica não estão funcionando.
Um dos motivos frequentemente apontados como causador da baixa qualidade do ensino é o sistema de progressão continuada. Neste processo, os estudantes avançam para a série seguinte ainda que não tenham atingido as condições mínimas para a progressão. Grosso modo, o objetivo é reduzir a evasão dos estudantes através de um processo contínuo de aprendizagem, com apoio pedagógico para que os estudantes possam superar as dificuldades sem que sejam separados de sua turma.
A ideia da progressão continuada é interessante e tem reduzido a evasão – de 2007 a 2020, a evasão no ensino fundamental brasileiro caiu de 5% para 2,2% –, mas não tem funcionado para lidar com a realidade do país, e o recente resultado do Pisa retrata isso. É equivocado, porém, pensar que a reprovação dos estudantes poderia amenizar os problemas educacionais no Brasil.
O sistema de progressão continuada não é utilizado em todos os lugares. Relatório do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), de 2021, mostra que estados com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) semelhantes não têm diferenças significativas nas notas de proficiência em língua portuguesa e em matemática, por exemplo. Para estudantes do 9° ano do ensino fundamental os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina têm, respectivamente, notas 268,4; 264,5 e 268,4 para português, e 267,1; 267,1 e 270,5 para matemática. São Paulo adota o sistema de progressão continuada, mas Paraná e Santa Catarina, não. O Amazonas teve a pior nota em português 251,7, e o Maranhão foi o pior em matemática com 229,3.
Os resultados do Saeb são convincentes o bastante para mostrar que o problema educacional brasileiro, escancarado pelos resultados do Pisa, vai além de questões conjunturais, relacionadas à progressão dos estudantes, e atinge de maneira relativamente homogênea o sistema público como um todo.
O atual Plano Nacional de Educação (PNE) data de 2014 e deveria ter encerrado o seu decênio no último 25 de junho. Recentemente, foi aprovada a prorrogação até 31 de dezembro de 2024. Relatório do 5° ciclo de monitoramento das metas do PNE, publicado em 2024 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), pode dar uma indicação de um dos principais problemas estruturais que atingem o sistema educacional.
Embora exista uma rede complexa de fatores afetando a educação pública, não há dúvida de que um investimento mínimo é necessário para começar a enxergar alguma mudança positiva. A defesa de que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja aplicado na educação pública surgiu na esteira da constituição de 1988 e, mais especificamente, no II Congresso Nacional de Educação, de 1997. Este número foi calculado com base na renda per capita e nos investimentos médios por estudantes em vários países. Os detalhes estão descritos no livro “Um diagnóstico da educação brasileira e de seu financiamento”, de Otaviano Helene.
A meta 20 do atual PNE preconiza especificamente o cumprimento desse porcentual. O gasto público com educação pública deveria ser de 7,0% do PIB até 2019 e 10% do PIB até 2024. O relatório do Inep mostra que esta meta está longe de ser cumprida– até 2022, investiu-se somente “5,1%”. O número foi colocado entre aspas porque não é preciso ir além das informações oficiais para ver que este porcentual é enganoso, e está superestimado.
Na página dos Indicadores Financeiros Educacionais do Inep consta, logo no início:
“O Investimento Público Total em Educação compreende os valores despendidos nas seguintes Naturezas de Despesas: Pessoal Ativo e seus Encargos Sociais, Ajuda Financeira aos Estudantes (bolsas de estudos e financiamento estudantil), Despesas com Pesquisa e Desenvolvimento, Transferências ao Setor Privado, outras Despesas Correntes e de Capital, e a estimativa para o complemento da aposentadoria futura do pessoal que está na ativa (Essa estimativa foi calculada em 20% dos gastos com o Pessoal Ativo).
Ora, “transferências ao setor privado” e “complemento da aposentadoria futura do pessoal que está na ativa” não são investimentos em educação pública. Um gasto estimado de 20% com aposentadorias representa aproximadamente 1% do PIB, ou seja, se incluirmos ainda os repasses para o setor privado, o investimento deve ser menor do que 4% do PIB.
Na física, quando ocorre uma manipulação de números com a finalidade de se chegar a algum resultado pré-determinado, dizemos que o pesquisador está cozinhando os dados. No caso do cálculo do investimento em educação, podemos dizer que foi feita uma completa ceia natalina. Não é difícil, portanto, ver por que a educação pública vai mal. Um investimento adequado pode não ser o único fator para melhorar a educação, mas certamente, um aporte de menos de 4% do PIB dificulta a execução de qualquer boa ideia. Não existe solução mágica. Sem um investimento adequado, o Brasil vai continuar fracassando na educação da população.
Marcelo Takeshi Yamashita, professor do Instituto de Física Teórica,
Assessor-chefe da Assessoria de Comunicação e Imprensa,
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
terça-feira, 23 de julho de 2024
Rede Estadual: SINTE divulga lista com nomes de trabalhadores/as em Educação com alvará liberado pela Justiça
No segundo semestre de 2024 a Justiça liberou cerca de 2 mil alvarás para trabalhadores/as em Educação da Rede Estadual que são beneficiários/as das ações coletivas de nº 0802381-93.2012.8.20.0001 e n⁰ 0004628-22.2008.8.20.000; ações voltadas para professores/as e funcionários/as que foram ajuizadas e conquistadas pela SINTE-RN.
A lista com os nomes dos/as integrantes dessas ações, que já estão com alvará liberado pela Justiça e portanto, com os valores liberados para recebimento, pode ser acessada clicando AQUI ou pode ser consultada através do link: http://sintern.org.br/app/uploads/2024/07/lista-alvarás_julho-2024_SINTERN.pdf .
Ao acessar a lista, é possível verificar o nome completo acrescido dos cinco dígitos finais do CPF de quem integra uma das ações e já possui alvará liberado. Caso o trabalhador ou a trabalhadora em Educação encontre o seu nome, deverá entrar em contato com a sede estadual do SINTE, em Natal, ou com alguma regional ou núcleo do Sindicato para agendar o recebimento do alvará. Nos casos em que o/a profissional for falecido, os/as herdeiros/as também devem procurar o Sindicato para fazer a habilitação e ter acesso aos valores. Mais informações podem ser obtidas, provisoriamente, pelo número/WhatsApp: (84) 99936.0179.
A diretora de Assuntos Jurídicos e defesa do trabalhador e da trabalhadora em Educação do SINTE, Eliene Bandeira, ressalta que é possível que alguns profissionais cujos nomes aparecem na lista já tenham recebido o alvará. “Em visita ao Tribunal de Justiça ou através de algum advogado mais próximo, é possível que o trabalhador já tenha acessado esse alvará. Nesses casos, pedimos que o profissional desconsidere o nome, pois ele consta da lista por não ter sido dado baixa ainda no Sindicato”, explica Eliene.
SAIBA MAIS SOBRE AS AÇÕES COM ALVARÁS DISPONIBILIZADOS
A ação nº 0802381-93.2012.8.20.0001 diz respeito ao Plano de Carreira dos/as funcionários/as da Educação, especificamente a diferença salarial em virtude da aplicação da Lei Complementar nº 432, de 2010. Essa ação foi iniciada no ano de 2012 e compreende dois períodos (2010-2012 e 2012-2014), abrangendo mais de 6 mil profissionais.
A ação nº 0004628-22.2008.8.20.0001 é voltada aos/as professores/as do Estado e teve início em 2008. Ela abrange a defesa do valor correto da pecuniária e da gratificação por título, sendo retroativa ao ano de 2003, compreendendo um intervalo de tempo que vai de fevereiro de 2003 a julho de 2016 e abarcando cerca de 16 mil pessoas.
CUIDADO COM OS GOLPES
Tentativas de golpe contra trabalhadores/as em Educação têm chegado ao conhecimento do SINTE. Nessas tentativas, os/as criminosos se passam por dirigentes do Sindicato, por funcionários da entidade e por advogados da assessoria jurídica e pedem determinado valor como condição para a liberação de alvará.
A categoria deve ficar atenta, pois o SINTE NÃO solicita qualquer tipo de depósito, transferência de valores ou pagamento de boletos com o objetivo de acelerar ações judiciais e liberar alvarás. Não existe essa prática no Sindicato.
“Caso alguém entre em contato com você, por WhatsApp, Instagram, Facebook, Twitter (atual X), E-mail, Correios e/ou Telefone, e seja solicitado dinheiro, procure imediatamente e exclusivamente o Sindicato, denuncie e não deposite nenhum valor”, informa Eliene Bandeira.
segunda-feira, 22 de julho de 2024
Urgente: SINTE solicita contato de servidor estadual
99104-1183 (Laelio)
99147-8224 (Rozangela)
sexta-feira, 19 de julho de 2024
segunda-feira, 15 de julho de 2024
Governo promete apresentar PCCR dos/as funcionários/as em agosto
O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos/as funcionários/as da Educação será apresentado ao SINTE-RN em 8 de agosto, após análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE). A informação foi passada aos dirigentes do Sindicato durante audiência na Secretaria de Administração que contou com as presenças de representantes do Gabinete Civil e da Secretaria de Educação. Apesar da demora em apresentar o texto e do envio do Projeto de Lei (PL) do PCCR à Assembleia Legislativa não ter sido cumprido, o SINTE segue na luta.
A audiência entre Sindicato, SEAD, SEEC e Gabinete Civil foi realizada na tarde de 10 de julho em resposta a um Ato Público organizado pelo SINTE no período da manhã. O Ato ocorreu em frente à Governadoria, no Centro Administrativo, e reuniu funcionários/as da Educação que cobraram do Governo o envio do Projeto de Lei do PCCR à Assembleia Legislativa.
O PCCR dos/as funcionários/as é uma pauta antiga da categoria e havia uma promessa do Governo de que o PL sobre essa matéria seria encaminhado à AL em maio de 2023. No entanto, a promessa foi descumprida e o Governo ainda não havia esclarecido os motivos pelos quais não encaminhou o Plano para avaliação e votação dos/as deputados/as. O Sindicato faz a cobrança pelo envio do PL que trará valorização profissional para os funcionários, data base e previsão legal de reajuste salarial anual.
Urgente: Núcleo do SINTE/RN aguarda contato de servidor contemplado com alvará judicial
99104-1183 (Laelio)
99147-8224 (Rozangela)
Resistência Katu: cacique potiguar vai de reprovação a professor honoris causa
Cacique Luiz Katu, em palestra na UFRN I Foto: Mirella Lopes |
Cacique Luiz Katu, durante palestra na UFRN I Foto: Mirella Lopes |
Cacique Luiz Katu, durante palestra na UFRN I Foto: Mirella Lopes |
Cacique Luiz Katu é abordado após palestra na UFRN I Foto: Mirella Lopes |
Cacique Luiz Catu é abordado após palestra na UFRN I Foto: Mirella Lopes |
Estudantes durante palestra do Cacique Luiz Catu na UFRN I Foto: Mirella Lopes |
Foi durante as aulas na escola que Luiz Katu começou a ouvir que as comunidades indígenas não existiam mais. As afirmações estavam nos livros e eram repetidas pelos professores em sala.
“Meu pai dizia uma coisa e a escola afirmava outra, isso estava muito latente nos livros da época e eu comecei a contestar até nos anos 1990 para 2000, quando fui fazer o magistério. Foi quando me posicionei e comecei a dizer que nós existíamos e meu pai nunca havia negado isso. Foi quando me convidaram para ser professor na escola indígena onde estudei. Eu ainda estava no 1º ano do magistério, mesmo assim aceitei, topei o desafio”, conta com orgulho.
“Foi a partir daí que comecei a lutar, junto com outras lideranças, em defesa do território. Até então não tinha uma luta aberta em defesa dos direitos fundamentais e de cobrar demarcação. Foi a partir daí que o cacique Luiz Katu começou a nascer”.
Depois de uma audiência pública realizada em 2005, o Cacique passou a ser referência e solicitado para defender os direitos fundamentais dos povos indígenas.
“Meus familiares nunca negaram a própria origem, mas na própria aldeia havia um processo de apagamento muito forte. Muitos tinham medo de dizer quem eram e assumimos o compromisso de fazer essa luta de resistência”, revela Luiz Katu, que encabeçou a luta para legalização da primeira escola indígena do Rio Grande do Norte, instalada na aldeia Katu, em Canguaretama, no ano de 2008. A escola é bilingue, com o ensino de português e Tupi.
“Conseguimos alterar a grade curricular da escola, criar a disciplina de Etno-história, fiz a pesquisa de conteúdo, o material didático e fui o professor da disciplina, porque não tinha ninguém para assumir. Organizei com a diretora da escola na época para implantarmos o bilinguismo, com o Tupi. Conseguimos parcerias com instituições de fora para podermos aplicar o bilinguismo com o Tupi”, detalha.
Outra mudança foi na metodologia das aulas, com a participação de pessoas da comunidade e até sob a sombra de árvores.
“Comecei a dar aulas públicas, palestras embaixo do cajueiro, da mangueira, das árvores do pátio da escola”, conta. Luiz Katu possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), em 2003. Atualmente é professor da Escola Municipal Indígena João Lino da Silva e Escola Municipal Indígena Alfredo Lima na aldeia Katu, nos municípios de Goianinha/Canguaretama. Luiz Katu é uma liderança indígena potiguar de forte atuação, e encabeçou a luta pela implantação de uma escola indígena na comunidade de Canguaretama.
Atualmente, além das unidades no território Katu, há escolas indígenas no território Mendonça, em João Câmara, na Tapará, em São Gonçalo do Amarante, e há processos de instalação em outras regiões.
A população indígena do Rio Grande do Norte está distribuída entre 121 municípios, segundo o Censo realizado em 2022 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Nove cidades concentraram cerca de 80% de toda população indígena residente no estado, estando a maioria em João Câmara (20,6%), Natal (15,3%), Macaíba (10,1%), Ceará Mirim (9,1%), Canguaretama (6,3%), Apodi (6,2%), Baía Formosa (4,8 %), Goianinha (4,4%) e São Gonçalo do Amarante (3,5%).
Luiz Katu, cacique indígena I Foto: acervo pessoal |
A reforma do Ensino Médio e a plataformização da educação – Por Heleno Araújo
sexta-feira, 12 de julho de 2024
Arraiá CERU 2024: "Quanto Mais Sou Nordestino Mais Tenho Orgulho de Ser"
Toda a comunidade escolar de São José de Mipibu está convidada a participar juntamente com a população amiga de Laranjeiras dessa festa que exalta a cultura e a tradição local e é, indiscutivelmente, a grande celebração da nossa nordestinidade.
Nota da CNTE: Mais uma vez, os privatistas impõem gravíssima derrota à educação pública
Ensino Médio aprovado na Câmara atende a interesses do mercado, avalia CNTE
quinta-feira, 11 de julho de 2024
quarta-feira, 10 de julho de 2024
Funcionários/as protestam pela demora do Governo em enviar Projeto de lei do PCCR à AL
segunda-feira, 8 de julho de 2024
PL dos Funcionários requer apoio dos congressistas para que seja votado em regime de urgência
2024 tem sido um ano histórico para os/as funcionários/as das escolas públicas brasileiras. A luta permanente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e de suas entidades filiadas – entre elas o SINTE/RN – resultou em um importante passo para garantir a efetiva valorização dos trabalhadores não-docentes da Educação.
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou em abril o Projeto de Lei-PL 2531/2021 que cria o Piso Salarial dos/as Servidores/as Técnicos, Administrativos e Operacionais da Educação, contemplando os/as funcionários/as efetivos das escolas públicas da educação básica.
A aprovação é resultado de intenso diálogo e mobilização das entidades representativas da categoria.
Nos últimos anos ocorreram diversos debates e audiências na capital federal que contaram com a participação dos/as representantes dos/as funcionários/as. As ações realizadas garantiram o apoio dos deputados da Comissão de Educação ao mesmo tempo que contribuíram decisivamente na construção do relatório final do PL.
Valor
De acordo com o Projeto de Lei 2531/21, o valor do piso salarial nacional dos profissionais da educação básica pública que exercem funções de apoio administrativo, técnico ou operacional, com formação em nível médio, será igual a 75% do valor do piso salarial nacional do magistério para uma jornada de trabalho de, no máximo, 40 horas semanais.
Na defesa dos funcionários da Educação: Rozangela Souza e Edimar Vicente, do SINTE/RN |
Na avaliação do diretor de formação dos funcionários da Regional do SINTE/RN em Parnamirim, Edimar Vicente, a criação do piso salarial dos/as funcionários/as da Educação representa uma grande conquista para a categoria, pois trata-se de uma política pública direcionada à valorização dos secretários escolares, vigias, merendeiras e auxiliares de limpeza que atuam na área administrativa das escolas públicas da educação básica. São profissionais que desempenham um papel fundamental no ambiente escolar, na construção da educação pública em nosso país, portanto, precisam ser reconhecidos e valorizados".
A diretora administrativa do SINTE/RN em São José de Mipibu, Rozangela Souza, entrou em contato com os deputados Fernando Mineiro e Natalia Bonavides. Ambos se mostraram favoráveis ao pleito da categoria, assinando, inclusive, o requerimento de urgência que solicita a tramitação do PL 2531/21 em regime de urgência.
Mas a luta ainda não acabou: a partir de agora, é fundamental a mobilização de todos (as) os funcionários (as) da educação para cobrar o apoio dos demais deputados para que o PL seja definitivamente votado e aprovado no plenário da Câmara Federal.
O SINTE/RN, juntamente com a CNTE, continuará em mobilização permanente, acompanhando a tramitação desse Projeto de Lei e realizando as ações necessárias para garantir a sua aprovação.
Nossa luta é por respeito, reconhecimento e valorização de todos(as) os profissionais da Educação!