quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Governo do Estado garante 13° e salários dentro do mês, mas SINTE/RN mira nos atrasados


O governo do Estado garantiu que vai continuar pagando os salários de 2019 dentro do mês corrente, bem como irá quitar o 13º deste ano até dezembro. O compromisso foi assumido pela Governadora em audiência com o Fórum Estadual dos Servidores na tarde desta terça-feira (27). O SINTE/RN esteve presente.
A definição da faixa salarial de pagamento para a primeira quinzena de setembro será discutida em audiência nesta quinta (29) entre a Secretaria de Administração e o Fórum.
Apesar da notícia de que os salários e o 13º de 2019 serão pagos sem atrasos, o SINTE cobra do governo uma definição quanto às folhas em atraso deixadas pela gestão passada. A dívida do Estado com o funcionalismo é relativa aos salários de novembro, dezembro e o 13º de 2018.

Consignados serão liberados a partir da semana que vem

A liberação dos consignados a partir da semana que vem foi a novidade da audiência. De acordo com o prometido pelo governo, o servidor poderá fazer um empréstimo com a carência de 6 meses e a 1,6% de juros. A volta dos consignados vem sendo esperada há meses pelo conjunto dos servidores.

SINTE/Mipibu divulga dias e horários do atendimento jurídico em setembro


terça-feira, 27 de agosto de 2019

Em reunião com representantes do executivo, SINTE/Mipibu discute a deflagração do processo eleitoral nas escolas municipais




Os coordenadores do SINTE em São José de Mipibu Laelio Costa e Francialdo Cássio reuniram-se na manhã dessa segunda-feira (26) com a secretaria de Educação  Lucia Martins, secretaria adjunta Thimuza Souza e com a procuradora do município Renata Mosca para tratar da realização do processo eleitoral que escolherá de forma democrática os (as) gestores (as) das comunidades escolares no biênio 2019 -2021.

Ficou decidido que a procuradoria encaminhará para apreciação do prefeito Arlindo Dantas decreto que desencadeia o processo eleitoral nas unidades de ensino do município.


Num segundo momento, a secretária Lúcia Martins, mediante portaria, publicará o edital que norteará as ações e os consequentes desdobramentos que culminarão com a escolha democrática dos (as) gestores (as) e a consequente nomeação dos (as) mesmos(as) por parte do Executivo.


Enquanto representantes da categoria temos procurado estar atentos a todo trâmite para fazer valer o processo de escolha dos gestores pelas suas respectivas comunidades escolares.



Laélio Jorge da Costa Ferreira de Melo 
Francialdo Cássio da Rocha

SINTE/RN
Núcleo Sindical de São José de Mipibu

DIEESE aponta consequências da aprovação da reforma da previdência aos professores da rede pública



Desde 1960, quando foi instituída a Lei Orgânica da Previdência Social, os professores têm direito a uma aposentadoria especial. Isso porque estão expostos diariamente a agentes nocivos, que são prejudiciais à saúde ─ física e mental ─, e também pelos baixos salários, se levado em conta a relevância da profissão. Com a reforma da Previdência de Bolsonaro (PEC 006/2019), essas regras diferenciadas foram mantidas. Entretanto, não há muito o que comemorar, pois é imposta uma série de obstáculos que dificulta consideravelmente a concessão ao benefício.

A PEC aprovada pela Câmara dos Deputados em dois turnos ─ e que seguiu para análise do Senado Federal ─ é válida apenas para os professoresvinculados à União. Ou seja, os servidores dos estados e municípios seguem sob as medidas do regime vigente. Porém, já se discute duas possibilidades para que esses servidores sejam inseridos na reforma.

Na primeira delas, os estados e municípios criariam suas próprias regras previdenciárias, podendo, inclusive, usar a reforma de Bolsonaro como um esboço. A outra opção seria a tramitação de uma PEC paralela na Câmara dos Deputados. Essa “minirreforma da Previdência” incluiria os estados e municípios, outras categorias, como Policiais Militares e Bombeiros, além do sistema de capitalização.

“O governo está com pressa para aprovar a reforma e achará uma maneira para incluir os servidores dos estados e municípios. Então, há uma possibilidade de ser um copia e cola do que já está em discussão. Portanto, é preciso ficar atento às mudanças e entender como essa reforma é prejudicial”, alerta Ana Paula.

Veja o que muda, se a reforma da Previdência for aprovada

COMO É

Atualmente, para se aposentar, o professor da rede pública − que comprove tempo de efetivo exercício exclusivamente nas funções de magistério na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio − precisa cumprir quatro requisitos: 10 anos no serviço público, cinco anos no cargo, a idade mínima de 50 anos ─ se mulher ─ e 55 anos ─ se homem ─, além de 25 anos de contribuição para as mulheres e 30 para os homens. Veja a tabela.

O cálculo para a concessão do beneficio é feito da seguinte forma: aqueles que ingressaram no serviço público antes da Emenda Constitucional 41/2003 entrar em vigor têm direito à integralidade e à paridade. Integralidade é quando o servidor recebe a totalidade da última remuneração enquanto ativo. Já a paridade é a garantia que o servidor aposentado tem de que seus proventos serão reajustados em conformidade com os servidores ativos.

Já quem ingressou após 2003, recebe 100% do valor da média. Essa média é calculada com base nos 80% maiores salários de contribuição, desprezando os 20% menores.

COMO FICA

Se a reforma for aprovada, o professor deverá cumprir os mesmos quatro requisitos para conseguir se aposentar, porém com regras mais duras. Mantém-se os 10 anos serviço público e os cinco anos no cargo. A mudança está na idade e no tempo de contribuição. Para se aposentar, a professora deverá ter, agora, a idade mínima de 57 anos. Sete anos a mais do que a regra atual. Já o professor deverá ter, no mínimo, 60 anos. Cinco anos a mais. Em relação à contribuição, mantém-se os 25 anos para a professora e diminui de 30 para 25 anos para o professor. Veja a tabela.
Ana Paula explica que, apesar de o tempo de contribuição do professor reduzir, não há muito o que comemorar. Ao diminuir esse período, reduz-se também o valor do provento recebido, como mostra a tabela a baixo. Isso porque o cálculo da nova regra não permite que o trabalhador receba a aposentadoria integral apenas contribuindo por 25 anos. Para receber os 100% serão necessários 40 anos de contribuição. “A pessoa vai adquirir o direito ao benefício se cumprir todos os requisitos, entretanto, é preciso avaliar a questão do cálculo do provento. Se é vantajoso ou não”, afirma.


Com a reforma, o cálculo para a aquisição do benefício não despreza os 20% menores salários e é feito com base em todos os salários de contribuição. Segundo Ana Paula, isso causa uma redução drástica na remuneração dos docentes e faz com que o professor fique mais tempo na sala de aula, se quiser receber os 100% da média rebaixada. “Necessariamente, a fórmula do cálculo da aposentadoria vai fazer com que as pessoas fiquem mais tempo na ativa. Ainda assim, será uma média reduzida, se comparada com a regra atual”, esclarece.

Regras de Transição

A reforma ainda prevê duas regras de transição para o magistério. No primeiro modelo, além de cumprir os quatro requisitos − tempo no serviço público, tempo no cargo, idade e tempo de contribuição −, o docente precisa ainda ter a pontuação mínima exigida para se aposentar (resultado da soma da idade e o tempo de contribuição). Nesse sistema, a contagem da professora inicia com 51 anos e vai de 81 a 92 pontos, e a do professor começa com 56 anos e vai de 91 a 100 pontos.

Nessa regra, aqueles que entraram no serviço público até 2003, precisam cumprir ainda um sexto requisito para garantir a integralidade e a paridade: a idade mínima de 57 anos ─ se professora ─ e 60 anos ─ se professor. Veja a tabela.


A segunda regra estabelece um novo dispositivo. Além dos quatro requisitos (tempo no serviço público, tempo no cargo, idade e tempo de contribuição), o servidor deverá pagar um pedágio de 100% (período adicional de contribuição) sobre o tempo que falta para completar o tempo de contribuição na data em que a PEC entrar em vigor. Na prática, terão que contribuir o dobro do tempo que falta para se aposentar.

Por exemplo, se na data em que entrar em vigor a PEC 006/2019, faltar dois anos para uma docente completar o tempo de contribuição, acrescenta-se o pedágio de 100%, e ela terá que contribuir mais quatro anos.

Nessa regra, o cálculo do benefício é feito da seguinte maneira: quem ingressou até 2003, garante a integralidade e a paridade. Já aqueles que ingressaram a partir de 2004, garante 100% da média, independentemente do tempo de contribuição. Porém, é importante lembrar que, nesse modelo, o cálculo da média é feito com todos os salários de contribuição, o que deixa o valor final bastante reduzido.



“Com essas regras, o docente poderá escolher a mais vantajosa para ele. Haverá casos em que será a regra de transição 1 e, em outros, a regra 2 será a mais benéfica. Geralmente, essa segunda regra é mais indicada para quem está faltando pouco tempo de contribuição para se aposentar ou já completou esse tempo. Ou ainda, a mais vantajosa é a “nova regra” estabelecida para aqueles servidores que ingressarem após a entrada em vigor da EC”, explica Ana Paula.
Segundo a técnica, em síntese, a reforma é completamente prejudicial porque aumenta a idade, principalmente, para as mulheres. Além disso, para aqueles que já estão no serviço público, insere novos requisitos na transição com a intenção de retardar a concessão do benefício da aposentadoria. Soma-se a isso, as alterações na definição dos proventos.
“Apesar de, em alguns casos, garantir integralidade e paridade, a reforma impõe vários gatilhos que vão fazer com que uma geração fique mais tempo na ativa, impossibilitando que as novas gerações ingressem na carreira do magistério público”, finaliza.

Reforma desestimula carreira

Para o secretário-geral da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues, todas essas mudanças, além de prejudicarem gravemente os professores, desestimula o ingresso novos profissionais no magistério. Uma pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que apenas 2,4% dos estudantes sonham em ser professor. Há 10 anos, a taxa era de 7,5%.

Um relatório produzido pela Varkey Foundation, responsável pelo Nobel da Educação, apontou que o Brasil é o país que menos valoriza os professores. A análise foi realizada 35 países. Além dos baixos salários oferecidos, a carreira não recebe a valorização e os incentivos devidos.

Para completar o pacote de maldades, os professores são constantemente depreciados pelo presidente da república, que estimula o uma cultura de ódio à categoria. “O que precisamos é que a carreira seja valorizada. Uma profissão de tamanha relevância social deve ter o seu valor reconhecido e seus direitos respeitados. O que a reforma da Previdência traz é mais um descaso com o professor”, finaliza Rodrigues.

Por Leandro GomesCUT Brasília (26/8/2019)

Estado retoma consignados com venda da folha ao BB




O Governo do Estado do Rio Grande do Norte anunciou na tarde desta segunda-feira (26) a venda da folha de pagamento dos servidores ao Banco do Brasil em negociação feita junto à diretoria executiva nacional no valor de R$ 251 milhões por cinco anos, cerca de R$ 100 milhões a mais que o valor oferecido pela Caixa Econômica Federal.

Desse montante, R$ 102 milhões serão destinados ao pagamento da dívida com o Banco do Brasil referente aos empréstimos consignados e R$ 23 milhões de pro rata do período de janeiro a abril de 2020. O valor restante (R$ 123 milhões) será recebido pelo Estado em dezembro, a ser somado com novas negociações que visam o quitamento dos salários atrasados deixados pela gestão anterior.

Com isto, a partir de setembro, estará liberado o empréstimo consignado pelo Banco do Brasil com uma carência de seis meses. Ou seja, o servidor só começa a descontar as parcelas a partir de fevereiro do próximo ano.

A negociação foi feita entre Caixa e Banco do Brasil, cumprindo assim o artigo 164, § 3º da Constituição Federal, que determina que as disponibilidades de caixa das pessoas jurídicas de direito público devem ser depositadas em instituições financeiras oficiais.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

SINTE/RN convoca funcionários da educação para debater o andamento das negociações com governo



O SINTE/RN está chamando os funcionários da educação oriundos das escolas, SEEC e Direcs para debater em reunião o resultado das negociações da pauta do segmento com o governo. O encontro está marcado para esta segunda-feira (26), às 14h, no Auditório Angélica Moura, na Secretaria Estadual de Educação, no Centro Administrativo de Natal.

Na ocasião, o Sindicato também vai dialogar com os profissionais acerca dos alvarás relativos ações ganhas pelo SINTE/RN e pautar os encaminhamentos dos próximos passos da luta.

Jornada de luta em defesa de melhorias no PCCR foi intensificada nos meses de julho e agosto

Em julho e agosto o SINTE/RN intensificou o processo de luta em prol de melhorias no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) dos funcionários do funcionalismo estadual.

No dia 15 de julho, o Sindicato reuniu os funcionários da educação em assembleia no auditório da SEEC. Lá, a categoria discutiu e deliberou propor emendas ao Plano, bem como participar de atividades dentro de um calendário de luta.

Já no dia 24/08 a direção do SINTE sentou-se com sua assessoria jurídica e finalizou as emendas sugeridas na assembleia dos funcionários.

Em seguida, desta vez em 29 de julho, um ato foi realizado em frente a Secretaria Estadual de Educação. Cinco emendas foram protocoladas nas secretarias de educação, administração e planejamento e no Gabinete Civil e entregues ao governo do Estado.

A luta garantiu o agendamento de uma audiência com o Executivo para 12 de agosto, mas remarcada e realizada nesta quarta-feira 21 de agosto (Veja AQUI o resultado da audiência).

Em 13 de agosto, conforme deliberado em assembleia, os funcionários aderiram a parada estadual em defesa do funcionalismo e a parada nacional contra a Reforma da Previdência e os cortes na educação.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Não fique só, fique sócio. Sindicalize-se !




A Campanha de Filiação ao SINTE de São José de Mipibu prossegue. Se você ainda não é filiado entre em contato com a coordenação do nosso núcleo sindical. 

Informe-se e faça já a sua adesão. Caso já seja filiado(a), converse com os (as) colegas que ainda não são sócios(as) e ajude a fortalecer a luta em prol dos (as) trabalhadores (as) em Educação.


Motivos para você se sindicalizar e permanecer sindicalizado:


  • O Sindicato é o instrumento legal e efetivo na luta pela conquistas dos servidores.
  • Participa ativamente das negociações com o Executivo, encaminhando questões de interesse dos trabalhadores em Educação.
  • Atua em conjunto com o SINTE/RN, CNTE e CUT.
  • Atua em diversas instâncias da cidade, como os conselhos e demais orgãos representativos, defendendo os interesses da categoria.
  • Promove todo final de outubro a Festa do Servidor, maior e mais tradicional festa sindical de São José de Mipibu e demais municípios da região.
  • Presta anualmente serviço de declaração gratuita de Imposto de Renda.
  • Oferece atendimento jurídico gratuito 2 x ao mês aos sócios filiados.
  • Apóia as escolas e os profissionais em Educação nos seus pleitos junto ao poder executivo.
  • Divulga notícias, eventos e atividades realizadas pelas escolas públicas de São José de Mipibu através do Blog SINTE/Mipibu, orgão de comunicação da comunidade escolar mipibuense.
Como se filiar?

Você pode tornar as ações de seu sindicato cada vez mais fortes, somando forças pela luta em defesa da valorização e união da categoria.  

Basta, portanto, preencher a ficha de filiação na sede do núcleo sindical, localizado na rua 15 de novembro, 84, Centro (vizinho a Escola Pio XII) - São José de Mipibu (RN). 

Obs. I: Caso deseje, enviamos a ficha de inscrição para seu e-mail ou whatsapp.

Obs. II: Quaisquer dúvidas ou esclarecimentos, contacte-nos pelos seguintes números:  9 9104 -1183 (Laelio) ou 9 9147 8224 (Rozangela)

Atenção, trabalhadores da educação: 2o. atendimento jurídico de agosto será realizado no dia 28


Um estrago silencioso na educação


 
Há um dano silencioso em torno das recentes decisões do Ministério da Educação e Cultura (MEC), que vão além do contingenciamento de verbas para as universidades federais e o recente corte de 348 milhões de reais do lote destinado à produção e distribuição de livros didáticos. O governo de Jair Bolsonaro interrompeu, ao menos provisoriamente, as atividades da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), responsável por gerenciar uma das iniciativas mais interessantes, delicadas e necessárias do ensino brasileiro: a Educação de Jovens e Adultos, conhecida por sua sigla EJA. A modalidade é oferecida por escolas do ensino fundamental e médio para o público acima de 15 anos que não conseguiu finalizar a educação básica.

 Nos anos 1970, a EJA era mais conhecida como “ensino supletivo”. Mudou de nome, se aperfeiçoou e, nos anos 1980, ganhou musculatura. Recentemente, contudo, começou a atravessar sérios problemas de gestão. Nos últimos 10 anos, um terço das escolas que ofereciam o ensino fundamental para o programa abandonaram o serviço por falta de investimento. No atual orçamento destinado à educação na EJA, o valor estimado para cada estudante é de exatos 2.870,94 reais – trata-se da única modalidade de ensino em que cada aluno recebe menos de 3.500 reais do Estado, de acordo com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).  

O impacto do sucateamento foi traduzido nos dados divulgados pelo Censo Escolar de 2018: o número de matrículas da EJA diminuiu 1,5%, totalizando apenas 3,5 milhões de estudantes matriculados no ano passado. O número é extremamente baixo para um país que, em 2017, tinha 11,5 milhões de pessoas analfabetas acima dos 15 anos de idade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultado concreto: a taxa de alfabetização da população acima de 15 anos ainda está abaixo do previsto. A meta a ser atingida em 2015 era de 93,5%; em 2019, quatro anos após o fim do prazo, essa porcentagem está em 91,5%. Isso significa que as metas estabelecidas pelo Plano Nacional da Educação (PNE), cujo objetivo é acabar com o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% o analfabestismo funcional, dificilmente serão atingidas até 2024, quando termina o prazo para alcançá-las.  

Para Nilson José Machado, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), os prazos para atingi-las são exageradamente longos. “Tudo é com prazo de 10, 20 anos. Os projetos deveriam ser cobrados em no máximo cinco anos”, diz Machado. “Mas seria fundamental haver envolvimento de toda a sociedade, com a realização de parcerias público-privadas e maior participação das escolas e universidades”.





 FONTE: REVISTA VEJA

REPORTAGEM: LETÍCIA PASSOS


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

ESCOLAS MUNICIPAIS DO BAIRRO NOVO PROMOVEM O DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA









Pais e alunos da Escola Municipal Angelina Vasconcelos de Farias e do CMEI Terezinha Alves Ferreira, no Bairro Novo, zona urbana de São José de Mipibu, tiveram uma agradável tarde de sábado (17) com a realização da 8a. edição do "Dia da Família na Escola".

As escolas festejaram a importância da família na vida dos pequenos, exaltando valores como o amor, a fraternidade e a união. 

A confraternização - que contou com a presença da secretária de Educação, Lúcia Martins -  envolveu pais, funcionários, professores e alunos das unidades municipais de ensino sediadas naquela comunidade.

O início das festividades ocorreu por volta das 15h com professores e funcionários recepcionando seus alunos e os respectivos familiares. O ponto alto da comemoração foi a gincana que envolveu as escolas e teve a equipe vermelho como campeã.

No final do evento foram sorteadas cestas básicas e servida uma deliciosa sopa a todos os participantes.





  
 
 
  

  
  
 
 
 

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Eleições Escolares: SINTE envia oficio solicitando convocação do CME para tratar do processo eleitoral 2019-2021




Ofício 24/2019

Ofício 25/2019

São José de Mipibu (RN), 14 de agosto de 2019


Ilma. Sra. Secretária Municipal de Educação
Lúcia Martins Moura

Ilma. Sra. Presidente do Conselho Municipal de Educação (CME/SJM)
Maria Aparecida da Silva Santos


Em atenção às disposições transitórias da Lei nº 08/2010 que estabelecem as eleições para diretores e vice-diretores da rede municipal de ensino, o SINTE/RN - Núcleo São José de Mipibu vem aqui requerer providências por parte do Conselho Municipal de Educação visando o estabelecimento de reunião para que possamos discutir a regulamentação do processo eleitoral referente ao biênio 2019-2021.

Solicitamos celeridade do Conselho Municipal de Educação e da Secretaria de Educação de São José de Mipibu pois sabemos que, além do processo de definição/regulamentação do pleito,  teremos que estabelecer criterioso cronograma englobando as seguintes ações/etapas: escolha dos integrantes das comissões eleitorais, inscrições das chapas, validação das candidaturas, período de campanha, dia e horário de votação, apuração, aclamação, nomeação e posse dos candidatos vitoriosos.

Por fim, mais uma vez, conclamamos que seja, desde já, convocado o Conselho Municipal de Educação para que possamos discutir a regulamentação e consequente deflagração do processo eleitoral 2019 -2021


Sem mais para o momento, renovamos votos de elevada estima e distinta consideração.



Laélio Jorge da Costa Ferreira de Melo
Coordenador do SINTE/RN em São José de Mipibu

Centenas de municípios aderiram à paralisação nacional do dia 13 de agosto



Milhares de estudantes, professores, sindicalistas, trabalhadores e ativistas denunciaram retrocessos do governo Jair Bolsonaro na área da educação e da previdência. O terceiro “Tsunami da Educação” registrou nesta terça-feira (13),  atos nos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. A CNTE, em parceria com a CUT, contabilizou atos em cerca de 211 municípios brasileiros. A população somada dessas cidades é de quase 83 milhões de pessoas, cerca de 40% da população do país. Para o presidente da CNTE, Heleno Araújo, o dia nacional de paralisação foi muito positivo: "Os atos se espalharam por centenas de municípios. É preciso manter a mobilização para a semana de 1 a 7 de Setembro em Defesa da Soberania Nacional e Contra o Desgoverno Bolsonaro. Vamos fortalecer a participação da Educação Básica no dia dos excluídos no dia 7 de Setembro - todos e todas estaremos nas ruas mais uma vez", ressalta. 

RIO GRANDE DO NORTE

Em Natal, cerca de 15 mil pessoas participaram dos atos em defesa da educação pública e contra a Reforma da Previdência. Atos também foram realizados na região de Potengi e nos municípos: Mossoró, Assu, Lagoa Nova, Canguaretama, João Câmara e Pau dos Ferros. Foto: Lenilton Lima







Novo tsunami da educação toma as ruas de Natal, do interior do RN e do Brasil



Um novo tsunami da educação tomou as ruas de Natal, do interior do Rio Grande do Norte e de todo Brasil nesta terça-feira 13 de agosto de 2019. De acordo com o site Diário do Centro do Mundo, as 26 capitais dos Estados mais o Distrito Federal registraram manifestações. Segundo dados do portal, ao menos 150 cidades pelo país tiveram alguma atividade. (Veja todas as fotos AQUI)


Em Natal, o ato unificado reuniu cerca de 15 mil pessoas entre trabalhadores em educação, estudantes e profissionais de diversas áreas. A direção estadual do SINTE/RN e representantes de regionais estiveram presentes. A CUT/RN, outras centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e estudantes e frentes também participaram. Como de praxe, a marcha iniciou em frente ao IFRN da Avenida Salgado Filho. Entretanto, desta vez sob um clima chuvoso. A caminhada percorreu a BR-101 até se dispersar na Praça da Árvore de Mirassol, Zona Sul da capital, após cerca de duas horas e meia de duração. O ato foi inteiramente transmitido ao vivo pelo Facebook do Sindicato. Quem não assistiu pode conferir a transmissão AQUI.








Interior também se manifestou


Não foi só a capital do RN que registrou atividades relativas ao Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência e os cortes na educação. Em Mossoró, segunda maior cidade do Estado, teve movimento pela manhã e regional do SINTE/RN esteve presente. Em João Câmara a aula foi na rua, a exemplo de Canguaretama. Em Lagoa Nova uma assembleia da educação debateu os reflexos da Reforma da Previdência na vida dos trabalhadores. Em Açu, mais precisamente no Campus da UERN, também teve debate sobre o tema. Pau dos Ferros foi outra cidade que se manifestou.


Pauta estadual foi debatida em ato pela manhã em Natal

Aproveitando o dia de luta, o Fórum Estadual dos Servidores promoveu um ato unificado em frente à Governadoria, no Centro Administrativo de Natal. A atividade começou com um café da manhã da resistência e se estendeu por toda manhã. O objetivo foi cobrar do governo o pagamento das três folhas deixadas pela gestão passada, o aumento de 16,38% para todas as categorias, a apresentação de um calendário de pagamento e a realização de concurso público. A atividade reuniu trabalhadores que tomaram a rampa da Governadoria em uma demonstração de luta e unidade e acabou rendendo o pré-agendamento de uma audiência com a Governadora, marcada para 03 de setembro a fim de debater a pauta do funcionalismo.