terça-feira, 30 de julho de 2019

13 de agosto é dia de parar em defesa da educação publica



O SINTE/RN está convocando sua base para cruzar os braços no dia 13 de agosto e aderir a Paralisação Nacional em Defesa da Educação, Aposentadoria e Empregos convocada pela CNTE.

No plano estadual, o dia de luta definido pelo Fórum Estadual dos Servidores vai pautar o pagamento das três folhas em atraso deixadas pela gestão passada, a apresentação de um calendário de pagamento para o resto de 2019, o aumento de 16,38% para todas as categorias, a exemplo do que está sendo feito para os procuradores do Estado, a realização de concurso público e um tratamento igualitário para todas as categorias.

Alunos deixam rastro de destruição nas dependências da E.M. Bernardo de Souza Coutinho


Vândalos invadiram na tarde do último sábado a Escola Municipal Bernardo de Souza Coutinho, em Areia Branca, município de São José de Mipibu, deixando um rastro de destruição em praticamente todas as salas daquela unidade de ensino.

Chocante

Informações obtidas com a secretária de educação, Lúcia Martins, dão conta que os atos de vandalismo foram realizados por uma dupla de alunos da própria escola e, um deles,  tem apenas 11 anos de idade.

A polícia foi acionada, conteve os menores e efetuou a entrega aos responsáveis. Os genitores, por sua vez, comprometeram-se a se apresentar na escola para tratar do ocorrido.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

SINTE/RN convoca educação do Estado, de Natal e dos municípios para parada do dia 13/08


No dia 13 de agosto acontecerá uma Paralisação Nacional da Educação. Encampado pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e abraçado pelas centrais sindicais, entre elas a CUT, o dia de luta será em defesa da educação pública e mais um protesto contra a Reforma da Previdência. Também serão pautadas a luta contra a militarização nas escolas, contra as privatizações e precarizações dos serviços e contra os cortes na educação.
No âmbito estadual, o Fórum Estadual dos Servidores está chamando os trabalhadores do funcionalismo para paralisar as atividades por 24 horas. Em pauta o aumento de 16,38% para os servidores (ativos, aposentados e pensionistas), a definição quanto ao calendário de pagamento do ano de 2019, o pagamento das três folhas em atraso deixadas pela gestão passada e a realização de concursos públicos.
Assim, o SINTE/RN está convocando os trabalhadores em educação das redes estadual, municipal de Natal e dos demais município. 
A programação será a seguinte:
8h30 – Ato Estadual (café da resistência) em frente à EMATER, no Centro Administrativo de Natal
14h30 – Marcha Unificada, com concentração em frente ao Midway

Debate promovido pelo SINTE/RN vai pautar a luta pelo FUNDEB Permanente


A luta em favor do FUNDEB Permanente será o tema de um debate promovido pelo SINTE/RN. O evento está marcado para 31 de julho, quarta-feira, às 14h30, na sede estadual do Sindicato, em Natal. O professor Francisco das Chagas Fernandes é o convidado especial do debate e fará a coordenação das discussões.
O FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) é um conjunto de fundos que reúne a União, os Estados e Municípios. Foi criado em 2007 em substituição ao FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) para garantir recursos para a educação básica, o ensino infantil, médio e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Tem validade até 2020. A luta, que é puxada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) é para que este fundo passe a ser permanente.
O FUNDEB já foi tema do Extra Classe Web TV Ao Vivo, programa semanal ao vivo do SINTE/RN que é veiculado no Facebook e Youtube do Sindicato. Confira AQUI o programa. 

26 de julho: Dia de Sant'Ana e São Joaquim


quinta-feira, 25 de julho de 2019

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA QUEM DESEJA REAVER NA JUSTIÇA VALORES PAGOS ACIMA DO TETO DO INSS


Quem trabalha em dois municípios, tem em ambos o INSS como instituto previdenciário e contribui acima do teto de R$ 5.835,00 tem direito a restituição dos valores pagos a mais. 

Portanto, como forma de agilizar o processo de atendimento jurídico, pedimos aos servidores que desejam restituir o que foi pago acima do teto nos últimos cinco anos que, se possível, tragam na terça-feira (30) para a apreciação da advogada a seguinte documentação: 

a. CNIS - obtido através do INSS mediante senha de acesso ao portal Meu INSS 

(dado necessário para que a advogada acesse o extrato previdenciário e confira os valores depositados) 

b. Contracheque dos dois vínculos empregatícios 

(Ex: Contracheque do Município de São José de Mipibu + contracheque do Município de Parnamirim) 



c. Documento de identificação com foto 


d. Comprovante de residência atualizado



quarta-feira, 24 de julho de 2019

Atenção, contribuição acima do teto do INSS pode ser devolvida aos servidores da educação mipibuense!



Solicitamos aos servidores da educação mipibuense que possuem mais de um vínculo empregatício e contribuíram acima do teto do INSS nos últimos 05 (cinco) anos que procurem a assessoria jurídica do SINTE em São José de Mipibu para tratar desse assunto com urgência pois temos como reaver judicialmente os valores pagos a mais!



Marcleane Gomes 
Assessora Jurídica do SINTE em São José de Mipibu (RN)





INFORMAÇÕES & AGENDAMENTOS

🕿 9 9104 -1183 (Laélio)
🕿 9 9147 -8224 (Rozangela)

ASSESSORIA JURÍDICA SINDICAL: ATENDIMENTOS PROSSEGUEM NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA (30)

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Professora do RN vence prêmio nacional de educação com projeto que aponta problemas sociais

Professora do IFRN de Nova Cruz realizou projeto com alunos do 3º ano do ensino médio 


A professora Patrícia Barreto, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) de Nova Cruz, no interior do estado, foi um das vencedoras do Prêmio Educador Nota 10, que teve seu resultado divulgado nesta quarta-feira (17). A premiação nacional - a mais importante no país na educação básica - condecora profissionais com projetos relevantes na suas unidades de educação. Patrícia vai concorrer agora ao prêmio de educadora do ano em um evento em setembro com o outros nove vencedores do projeto.

O projeto premiado da professora foi o "Argument(ação): protagonismo juvenil", que ela realizou com 115 alunos de quatro turmas do 3º ano do ensino médio. O trabalho se baseou da seguinte forma: a professora Patrícia Barreto pediu aos estudantes que registrassem com fotos um problema social da cidade onde vivem.


O passo seguinte foi apresentar aos alunos imagens que representavam denúncias de questões sociais e observá-las com os alunos, identificando temas e apresentando justificativas para os diferentes pontos de vista. Dessa forma, ela notou que os jovens falavam dos temas de forma genérica e superficial e, assim, planejou estratégias que tinham como foco a argumentação e a produção de um artigo de opinião.

Com o projeto, os alunos desenvolveram argumentos e pensaram em soluções para os problemas sociais apontados. Após a produção escrita, os alunos ainda prepararam um podcast para divulgar suas ideias e evidenciar o protagonismo juvenil.

"O grande objetivo do nosso trabalho foi dar voz ao protagonismo juvenil. Criamos um podcast e nele falamos um pouco sobre as problemáticas vividas por nossos estudantes nos municípios em que moram. Eles puderam argumentar sobre os problemas das suas cidades, sobre problemas que eles vivenciam e convidar outros jovens a participar da vida pública e social dos municípios onde moram", destacou a professora Patrícia Barreto.


A premiação

Patrícia foi premiada ao lado de outros nove educadores que desenvolveram experiências pedagógicas de destaque nas escolas em que trabalham. Eles foram escolhidos entre quase 5 mil inscritos pela Academia de Selecionadores, que é formada por especialistas em didáticas específicas, pesquisadores das principais universidades do país, orientadores de graduação e pós-graduação, além de formadores de gestores e de professores em suas respectivas disciplinas.

Os vencedores do projeto são do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Dos 10 projetos campeões, quatro são trabalhos realizados com alunos do Ensino Fundamental I (sendo um também EJA), três com turmas do Ensino Médio, dois de gestão e outro com o Ensino Fundamental II. As disciplinas são variadas, indo de Educação Física à Matemática.

Os vencedores do Prêmio Educador Nota 10 de 2019 ganham um vale-presente no valor de R$ 15 mil, além de todas as despesas pagas para participar de uma semana de imersão e da cerimônia de premiação, marcadas para setembro, em São Paulo, onde vai concorrer ao título de Educadora do Ano.



FONTE: G1 RN

quarta-feira, 17 de julho de 2019

SINTE/Mipibu retoma amanhã (18) atendimento jurídico aos seus filiados



A advogada Marcleane Gomes passa a atender nessa quinta(18) as demandas trabalhistas e previdenciárias do SINTE em São José de Mipibu. 

Os atendimentos programados para o mês de julho acontecem amanhã e no próximo dia 30 no período da manhã sempre de 8:00 às 12:00 e poderão ser agendados por telefone/whatsapp através dos números 9 9104 -1183 (Laélio) e 9 9147 -8224 (Rozangela).

* Marcleane trabalha na seara jurídica há oito anos, possui especialização em direito público e forte atuação na área previdenciária. É também consultora jurídica, palestrante e mestranda em políticas públicas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN.



terça-feira, 16 de julho de 2019

Em reunião, funcionários e direção do SINTE/RN discutem emendas para o PCCR do segmento

Funcionários da educação e dirigentes do SINTE/RN se reuniram na manhã desta segunda-feira (15) para discutir emendas para o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) do segmento. O encontro também reuniu a assessoria jurídica do Sindicato e um representante do DIEESE.

Na ocasião, se tratou de questões como data-base, fator de correção, nova tabela remuneratória e a reabertura do processo de enquadramento para os funcionários que ainda não se enquadraram. O objetivo é que, através de Lei Complementar, estes pontos sejam melhorados nas carreiras dos funcionários da educação. Foi tirado um calendário de luta em prol do Plano de Carreira. As datas são as seguintes:

24/07, às 15h – Reunião entre a assessoria jurídica do SINTE/RN e membros da direção para finalizar as emendas debatidas nesta segunda (15);

29/07, às 10h30, em frente a rampa da Secretarial Estadual de Educação – Mobilização dos funcionários de escolas, Direcs e SEEC para entregar as emendas ao PCCR aos secretários de educação, administração e planejamento e ao Gabinete Civil;

13/08 – Paralisação Nacional em Defesa da Educação, Aposentadoria e Empregos e Parada Estadual em prol do Funcionalismo;

26/08, às 14h, na SEEC – Reunião com funcionários para discutir os próximos passos da luta.

A coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, convoca os funcionários a ocuparem o espaço de luta através da voz e das reivindicações tendo em vista a importância da união de todos: “Esse é o momento dos/as trabalhadores/as compreenderem que os desafios serão vencidos com luta rumo a conquista. Isso só acontecerá se sairmos das escolas, Direcs e da própria SECC para ocuparmos as ruas”.



segunda-feira, 15 de julho de 2019

Bolsonaro corta repasses federais para creches, educação básica, alfabetização e ensino técnico

Bolsonaro e Abraham Weintraub (Foto: Andre Sousa/MEC)

Enquanto o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciava na quinta-feira (11) o projeto de criação de 108 escolas cívico-militares até 2023 como parte de um plano estratégico para a educação básica, escolas de educação em tempo integral, ensino técnico e até mesmo creches estão tendo cortes sucessivos no orçamento neste primeiro semestre de governo Jair Bolsonaro (PSL).

Dados obtidos por meio de Lei de Acesso à Informação, divulgados em reportagem de Paulo Saldaña na edição desta segunda-feira (15) da Folha de S.Paulo, mostra que Bolsonaro esvaziou políticas da educação básica, com cortes de recursos em programas e projetos.

Segundo a reportagem, o fomento para o ensino integral por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) neste semestre foi de R$ 343 milhões, 18% do previsto para todo o programa no ano. 

Recursos para creches também foram reduzidos. Até abril, foram pagos R$ 10,3 bilhões para a continuidade da construção de unidades municipais por meio do programa Proinfância. O valor representa 13% do executado no mesmo período de 2018. 

Nenhum repasse foi feito para as escolas dentro do Mais Alfabetização, criado em 2018 para ações como a adoção de professor extra. 

O Brasil Alfabetizado, de bolsas para jovens e adultos, parou. Em 2018 foram atendidos 114 municípios. Neste ano, só um —e por decisão judicial.Outra prioridade do governo, a educação profissional, passou por esvaziamento sem iniciativas de expansão. O total de alunos no Pronatec, por exemplo, caiu 58% de 2018 para 2019.


Clique aqui e leia a reportagem na íntegra !

domingo, 14 de julho de 2019

Conheça os deputados do RN que votaram pelo fim da sua aposentadoria







Com 379 votos favoráveis e 131 votos contrários, o texto-base da Reforma da Previdência (PEC 06/2019) foi aprovado em 1º turno na Câmara dos Deputados na última quarta-feira, 10 de julho.

Dos oito deputados federais do Rio Grande do Norte, cinco votaram pela Reforma: Walter Alves (MDB), João Maia (PL), Fábio Faria (PSD), Beto Rosado (PP) e Benes Leocádio (PRB) e apenas dois votaram contra: Natália Bonavides (PT) e Rafael Motta (PSB). O deputado General Girão (PSL) esteve ausente da sessão, mas declarou apoio a Reforma.




SINTE/RN participa do Dia Nacional de Mobilização contra a Reforma da Previdência


Na última sexta (12) o SINTE/RN foi pra rua participar do Dia Nacional de Mobilização contra a Reforma da Previdência. A luta foi convocada pelas principais centrais sindicais do país, entre elas a CUT Brasil. Além da aposentadoria, o dia pautou a defesa da educação pública e a luta em prol de mais empregos.
Em Natal, aconteceram duas atividades encampadas pelo SINTE/RN. Pela manhã, em frente a Escola Municipal Iapissara Aguiar, Zona Norte da capital, os sindicalistas promoveram panfletagens e dialogaram com a população. Já no período da tarde o Sindicato se mobilizou na calçada da Rua João Pessoa, Centro de Natal.

Professores tem idade mínima para a aposentadoria reduzida


Com 465 votos a 25, os parlamentares aprovaram, na sexta-feira (12/07), a redução da idade mínima para a aposentadoria dos educadores: agora será 52 anos para as mulheres e 55 anos para os homens. Dessa forma, os professores da educação infantil e do ensino básico poderão se aposentar com cinco anos a menos do que o exigido para os demais trabalhadores. O destaque foi aprovado pelos parlamentares durante sessão para análise das emendas à Reforma da Previdência.

A secretária de Aposentados e Assuntos Previdenciários da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Selene Michielin, avalia que é um avanço, mas a mobilização da categoria deve permanecer. “Tivemos apenas uma redução na idade para quem está na fase de transição. Ainda temos o pedágio 100%. A reforma não terminou temos que resistir”.


Entenda a Reforma

O texto aprovado nessa quarta-feira (10/07) estabelece uma idade mínima para a aposentadoria: 65 anos para homens e 62 para mulheres. Também impôs mudanças no cálculo dos benefícios, que vai contabilizar a média de todas as contribuições e exigir mais tempo na ativa para um valor maior na aposentadoria. Serão exigidos 40 anos de contribuição para um benefício igual a 100% da média das contribuições, enquanto o piso será de 60% da média. Há regras de transição para quem já está na ativa.


Manifestação

Nesta mesma sexta-feira (12/07), trabalhadores, educadores e estudantes se reuniram  contra os cortes na educação e a Reforma da Previdência, em Brasília. O ato, convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e centrais sindicais, teve concentração próximo a Biblioteca Nacional e ocorreu de forma pacífica. Os manifestantes fizeram uma caminhada até a porta do Congresso Nacional.

Campanha de filiação do SINTE/Mipibu: "Não fique só, fique sócio (a)"


terça-feira, 9 de julho de 2019

Permissão para PMs darem aula é "crime contra a educação", critica presidente da CNTE


A Emenda Constitucional 101/2019, promulgada no Congresso Nacional nesta quarta-feira (3), permite que policiais e bombeiros acumulem seus cargos militares com cargos públicos nas áreas de saúde e educação. A única condição para o exercício simultâneo de cargos é a compatibilidade de horários, com a “prevalência da atividade militar”. A proposta foi apresentada em 2013 pelo ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que é coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal.

No plenário a convite de Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, Fraga comemorou a autorização para que seus colegas de farda possam ensinar “os valores militares” às crianças e adolescentes das escolas públicas.

“Eu me orgulho muito da formação militar. Todos nós podemos passar para a juventude os valores de disciplina e hierarquia, hoje tão necessários na sociedade brasileira”, disse o ex-deputado, que em setembro de 2018 foi condenado em 1ª instância a 4 anos, 2 meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto por cobrança de propina no setor de transportes, no valor de R$ 350 mil.

Críticas

A possibilidade da dupla função gerou revolta entre profissionais da área da educação.

"Lugar de policial não é na escola", disse Denise Carreira, doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP). "Essa emenda vem abrir o espaço da escola, sobretudo das escolas públicas, para as forças de segurança. Mas as forças de segurança pública, policiais, bombeiros, têm um outro papel na sociedade, uma outra função social que não é estarem nas escolas públicas. Nas escolas, precisamos ter professoras e professores qualificados", critica Carreira, que também é coordenadora institucional da Ação Educativa.

Para ela, a emenda faz coro a um movimento de militarização de escolas públicas, defendida como solução única para os problemas do ensino básico. “A solução é mais investimento financeiro, professores que sejam valorizados, menos alunos por turma. A solução é a implementação da nossa lei do Plano Nacional de Educação (PNE), não termos forças militares na escola”, adverte.

Segundo informações da Agência Senado, Marcos Rogério, outro senador do DEM, declarou que as forças policiais dos estados são “absolutamente preparadas” para a tarefa de lecionar.

Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), teme, no entanto, que o “notório saber”, previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e aprovado pela reforma do ensino médio do governo Michel Temer (MDB), seja aplicado para os policiais militares.

Antes desse inciso, eram considerados profissionais da educação básica apenas formados em Pedagogia e cursos de licenciatura, além de habilitados em nível médio para a docência. Após sua aprovação, profissionais de todas as áreas podem dar aula no ensino médio.

“Utilizar o notório saber para o ensino médio é utilizar policiais e bombeiros para encher as salas de aula com profissionais que não possuem licenciatura. É uma manobra, é um crime contra a educação brasileira”, ressalta Araújo.

“A pessoa sem licenciatura, sem conhecimento, vai lá pegar dinheiro. Não tem nenhuma preocupação com o aluno. Até porque não tem formação, capacidade e paciência. Vai trazer o aprendizado da forma militar para impor à força uma disciplina obrigatória dentro do espaço da escola, sem o diálogo necessário para construir o processo de cidadania dos nossos estudantes”, alerta o presidente da CNTE.

Em sua fala após a promulgação da emenda, Davi Alcolumbre comemorou o fato de que, a partir de agora, os governos gastarão menos com a contratação de professores civis habilitados.

“A medida é benéfica inclusive para a administração pública, que poderá realizar menos contratações para prestar mais serviços públicos. Será autorizado aos estados valer-se da mão de obra altamente qualificada dos militares em setores carentes como educação e saúde”, afirmou o presidente do Senado.

Já para Heleno Araújo, a medida precariza o ensino, que de acordo com ele, já possui uma alta taxa de contratação temporária de professores em todo o país. “Querem fazer 'um bico' na educação. O trabalho preferencial, o maior tempo de serviço, será dedicado ao serviço militar. O que ‘sobrar’ de tempo vão poder utilizar na educação e na saúde. Isso é terrível porque as pessoas irão complementar a renda por meio do notório saber, podendo impactar o ensino médio e a educação brasileira”, critica.

Retrocesso

Denise Carreira é enfática ao afirmar que, em tempos de "Escola Sem Partido", policiais militares dentro da sala de aula simbolizam que “a educação brasileira está sendo disputada por grupos ultraconservadores, que estão, nesse momento, governando o país”.

A especialista endossa que a presença de militares nas salas de aula pode fortalecer o autoritarismo na escola, na contramão de uma educação libertária e democrática.

“A sociedade precisa de uma educação que estimule crianças e adolescentes jovens e adultos a pesquisar, construírem soluções colaborativas. A escola tem que ser o lugar da dúvida, da pesquisa, da indagação, da pergunta. E não pode ser o lugar da hierarquia e da disciplina. Isso não tem nada a ver com as necessidades que a sociedade brasileira precisa”, diz, em referência à declaração de Alberto Fraga.

“A emenda nega os avanços de uma sociedade que precisa de uma educação transformadora e não uma educação para obediência, para o silêncio”, lamenta Carreira.

Em nota publicada nesta quinta-feira (4), a CNTE argumenta que a dupla função dos PMs e bombeiros não pode prejudicar a já precarizada função dos demais professores: "A CNTE reitera seu compromisso em não permitir que o acúmulo de cargos para os militares estaduais na área da educação sirva de subterfúgio para substituir os atuais professores (concursados em fase de aposentadoria ou não concursados) por militares em regime de contrato temporário ou congêneres, tampouco para estimular a gestão militarizada de escolas públicas. A EC 101 trata especificamente de acúmulo de cargo militar com cargo civil nas áreas de educação e saúde, sendo que para a educação o ingresso deve ocorrer somente através de concurso público de provas e títulos e desde que atendidos os critérios da formação profissional", diz o texto.

A reportagem do Brasil de Fato questionou o Ministério da Educação sobre como funcionará o processo do acúmulo de funções de policiais militares que desejarem lecionar, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.



(Brasil de Fato, 05/07/2019)

Fórum dos Servidores Estaduais delibera paralisar atividades em 13/08, dia da Parada Nacional da Educação





Paralisar as atividades do funcionalismo estadual no dia 13 de agosto. Foi esta a principal deliberação da reunião do Fórum Estadual dos/as Servidores/as realizada no início da semana passada. O diálogo durou mais de duas horas e a direção do SINTE/RN esteve presente.

A parada visa defender o pagamento dos salários em atraso, a reposição salarial para o conjunto dos servidores, a realização de concurso público e um tratamento igualitário para todas as categorias.

O dia de luta coincide com a Parada Nacional da Educação convocada pela CNTE, conforme deliberação da 9ª Conferência Nacional de Educação Paulo Freire que aconteceu no final de junho. O objetivo é pautar a defesa da educação pública e a luta contra a Reforma da Previdência.

Veja abaixo o calendário de luta da Parada Nacional da Educação:

Julho de luta

15/07 – Reunião com deputados e deputadas federais nos Estados e Distrito Federal, rumo a paralisação com marcha nos municípios em defesa da educação pública e contra a destruição da aposentadoria, no dia 13 de agosto

16/07 – Diálogos e panfletagens nos transportes coletivos

17/07 – Bandeiraço e faixaço, nos principais cruzamentos, com grande fluxo de veículos

18/07 – Diálogos e panfletagens nos mercados públicos

19/07 – Reunião com os deputados federais nos Estados e Distrito Federal

20/07 – Colocar carro de som/bicicleta de som nas feiras livres

21/07 – Passeio ciclístico contra a destruição da aposentadoria

22 a 28/07 – Curtas e vídeos nos bairros – Exposição de vídeos explicando as medidas destrutivas da Reforma da previdência do desgoverno Bolsonaro com debate popular

29/07- Organizar as estratégias para mobilização nos locais se trabalho

30/07 – Dialogos/debates com os moradores/as da rua, do prédio, sobre a Reforma da previdência do desgoverno Bolsonaro

31/07 – Ligar ou enviar mensagem para o/a deputado/a federal de cada Estado e do DF, solicitando o voto contra as propostas da Reforma da previdência do desgoverno Bolsonaro

Agosto de luta

01 a 12/08 – Mobilizar nos locais de trabalho

03/08 – Ocupar espaços das rádios para convocar a população para participar da marcha da educação no dia 13 de agosto, em defesa da educação pública e contra a destruição da aposentadoria

04/08 – Ocupar espaço nos jornais de grande circulação nos Estados e DF, com propaganda em defesa da educação pública e contra a destruição da aposentadoria

13/08 – Paralisação da educação com marcha nos municípios em defesa da educação pública e contra a destruição da aposentadoria, rumo a garantia dos direitos conquistados pela classe trabalhadora e pela igualdade social

14/8 – Marcha das Margaridas em Brasília/DF, rumo a garantia dos direitos conquistados pela classe trabalhadora e pela igualdade social

15/08 – Avaliação da jornada e divulgação das ações futuras em defesa da educação pública e contra a destruição da aposentadoria

Atendimento Jurídico: Dias e horários confirmados para julho/2019


segunda-feira, 8 de julho de 2019

MARCLEANE GOMES, NOVA ADVOGADA DO SINTE EM SÃO JOSÉ VISITA ÀS INSTALAÇÕES DO NÚCLEO SINDICAL

Da esquerda para a direita: Gitânia Oliveira, Adriano Marcos, Laelio Costa, Marcleane Gomes (de verde), Rozangela Souza, Edimar Vicente e Francialdo Cassio.

A direção do  Núcleo dos Trabalhadores em Educação  recebeu hoje pela manhã em sua sede a  advogada Marcleane Gomes, nova assessora jurídica do SINTE em São José de Mipibu.  

Os membros da diretoria tiveram a oportunidade de melhor conhece-la, ouvir seus posicionamentos a respeito dos assuntos de interesse da categoria e saber quando e como ocorrerão os atendimentos previstos para a segunda quinzena do mês vigente.

Marcleane Gomes passará a atender as demandas trabalhistas e previdenciárias do SINTE/Mipibu.
 
Marcleane atua na seara jurídica há oito anos, possui especialização em direito público e tem forte atuação na área previdenciária. É também consultora jurídica, palestrante e mestranda em políticas públicas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN.

Os atendimentos já confirmados para o mês de julho acontecerão nos dias 18 e 30 no período da manhã de 8:00 às 12:00 e poderão ser agendados através do telefone/whatsapp 9 9104 -1183.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

SINTE/Mipibu retoma atendimento jurídico à categoria na segunda quinzena de julho


Marcleane Gomes assume na 2a.quinzena de julho a assessoria jurídica do SINTE em São José de Mipibu.


Comunicamos aos trabalhadores em Educação de São José de Mipibu que a advogada Marcleane Gomes passará a atender as demandas trabalhistas e previdenciárias do SINTE a partir da segunda quinzena de julho.

Marcleane atua na seara jurídica há oito anos, possui especialização em direito público e tem forte atuação na área previdenciária. É também consultora jurídica, palestrante e mestranda em políticas públicas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN.

Os atendimentos a categoria serão realizados duas vezes ao mês em horários e datas previamente agendadas e divulgadas com antecedência no blogue e nos grupos de professores sendo totalmente gratuito para os trabalhadores das redes municipal e estadual de ensino que estiverem devidamente filiados/associados ao núcleo local (servidores municipais) e ao SINTE/RN (servidores estaduais).



                                   Laélio Jorge da Costa Ferreira de Melo 
                           Coordenador do SINTE em São José de Mipibu