sexta-feira, 30 de abril de 2021

Prefeitura de São José de Mipibu convoca professores aprovados em recente concurso público



A Prefeitura de São José de Mipibu convocou nessa quinta-feira (29/04) 11 professores de disciplinas aprovados em concurso público realizado em 2020 para o provimento de cargos no magistério municipal.

Nessa convocação, foram chamados professores das seguintes áreas:

- Língua Portuguesa (2)

- Língua Inglesa(3)

- Geografia (2)

- História(1)

- Educação Física (3)

A convocação foi publicada na edição de 29 de abril de 2021 do Diário Oficial dos Municípios.


* O SINTE/RN saúda os professores convocados e, desde já, solicita ao executivo municipal o estabelecimento de um canal de diálogo para que possamos tratar da elaboração de novo concurso que  contemple o preenchimento de vagas efetivas para pedagogos e profissionais dos grupos de apoio (agentes educacionais I e II), pois, o último concurso direcionado à esses segmentos ocorreu em 2007.




































Após decisão do STJ, Fátima Bezerra revoga decreto estadual n. 30.536


 

A pedido do SINTE/RN, Ministro do STF derruba decisão de Juiz da 2ª Vara e mantém aulas remotas

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, julgou procedente a Reclamação Constitucional movida pelo SINTE/RN contra a decisão do juiz Artur Cortez Bonifácio, que determinava a retomada das aulas presenciais no Rio Grande do Norte em até 48 horas. O despacho do magistrado do STF garante a manutenção do ensino remoto: “JULGO PROCEDENTE o pedido, de forma que seja cassado o ato reclamado proferido pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal/RN, nos autos da Ação Civil Pública 0817547-88.2021.8.20.5001. Publique-se”, diz o texto.

A Reclamação (RCL 47067) foi deliberada em Assembleia da Rede Estadual na última segunda (26). O encontro da categoria contou com a participação de quase 800 trabalhadores em educação. A RCL foi protocolada na terça (27) com um pedido de caráter de urgência por parte do Sindicato, considerando que a decisão do juiz Artur Cortez Bonifácio contraria disposições anteriores proferidas pelo próprio Supremo. Isto porque em 2020 foi determinado que os Estados e Municípios têm autonomia para estabelecer restrições na circulação de pessoas com vistas a controlar a disseminação da Covid-19, com os decretos mais rígidos se sobrepondo aos mais brandos.

A direção do SINTE/RN avalia que a decisão do ministro Alexandre de Moraes é uma grande vitória, uma vez que a atual pressão pelo retorno presencial se dá em todos os campos da sociedade.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

28 de abril | Dia da Educação

 


Tribuna do Norte, respeite os professores e professoras do RN !

O trabalho de milhares de professores e professoras da Rede Pública de Ensino tem seguido de forma remota e responsável ao longo da pandemia da Covid-19.

A categoria tem lutado em defesa da vida e em prol da educação e merece respeito.

SINTE/RN recorre ao STF para barrar retorno das aulas presenciais na Rede Pública

 


O SINTE/RN deu entrada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) em uma Reclamação Constitucional contra a decisão do juiz Artur Cortez Bonifácio, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, que no último sábado (24) determinou que o Governo do Estado tinha 48 horas para permitir a retomada das aulas presenciais.

A Reclamação (RCL 47067) havia sido deliberada em Assembleia da categoria e foi protocolada na Justiça na tarde da última terça-feira (27). No documento, o Sindicato pediu caráter de urgência para suspender os efeitos da decisão do juiz da 2ª Vara, considerando que essa decisão contraria disposições anteriores proferidas pelo STF e que os Estados e Municípios têm autonomia para estabelecer restrições na circulação de pessoas a fim de controlar a disseminação da Covid-19, com os decretos mais rígidos se sobrepondo aos mais brandos.

Para o SINTE, a retomada das aulas presenciais deve ocorrer apenas em uma situação de maior controle da pandemia, com a redução dos números de internações e mortes, com base em estudos técnicos e científicos condizentes com a realidade, com medidas governamentais capazes de assegurar não só o distanciamento social, mas também a vacinação da população de forma mais célere, o que efetivamente não tem ocorrido.


O PL 5.595/2020, que torna educação atividade essencial, deve ser rejeitado pelo Senado Federal sob pena de risco de vida para milhões de pessoas

POSICIONAMENTO PÚBLICO



A Campanha Nacional pelo Direito à Educação é veementemente contrária à aprovação do Projeto de Lei 5.5595/2020, que torna a educação atividade essencial - forçando, assim, trabalhadores em educação ao regime presencial em pleno pico da pandemia.

O Comitê Diretivo da Campanha considera irresponsável a aprovação do PL na Câmara dos Deputados e recomenda que o Senado Federal rejeite o projeto. Se aprovado, diz a Campanha em posicionamento público, haverá risco de vida para milhões de pessoas.

“Não somente é irresponsável do ponto de vista do risco de vida para uma parcela considerável da população, como também traz um conflito federativo e uma ameaça ao direito de greve, sendo também inconstitucional a conceituação de serviço essencial”, afirmou Andressa Pellanda, coordenadora geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.


“Não é o momento de causar mais caos, mais contaminações e mais mortes e é inadmissível que o Congresso Nacional se abstenha de exercer sua função democrática em representar a população e a comunidade escolar - representada neste posicionamento e em tantos outros contrários à aprovação deste projeto de lei altamente equivocado. Urge ao Senado Federal corrigir essa decisão nefasta e negacionista e retomar a racionalidade e o compromisso com os direitos humanos da população brasileira”, diz o posicionamento.

Entre os oito argumentos detalhados pelo documento, um deles aponta que “O serviço do ensino presencial não pode ser enquadrado nos termos da delimitação constitucional de serviços essenciais, como necessidade inadiável, porque não se vincula, de forma imediata, a risco iminente à sobrevivência, à saúde ou à segurança pública”.

“Há mais de um ano de inércia do governo federal e de governos subnacionais para oferecer condições para o ensino-aprendizagem, a solução do Estado para garantir o direito à educação não pode ser de colocar em risco o direito à saúde e o direito à vida dos trabalhadores da educação, estudantes e suas respectivas famílias.”

O posicionamento ainda destaca que o direito de greve é ameaçado e que, do ponto de vista sanitário, “está comprovado que o fechamento de escolas tem significado reduções significativas ao longo do tempo na taxa de reprodução efetiva da doença”.

O Comitê Diretivo da Campanha é formado por Ação Educativa, ActionAid, CEDECA-Ceará (Centro de Defesa da Criança e do Adolescentes), Centro de Cultura Luiz Freire, CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Fineduca (Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação), Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), REPU (Rede Escola Pública e Universidade), Uncme (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação), Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).

Análise comparada
A Campanha também divulga hoje (26/04) análise comparada que mostra que 69% dos deputados (o que corresponde a 234 parlamentares) que votaram favoráveis a tornar a educação uma atividade essencial também votaram a favor do teto do auxílio emergencial que deixou 9,1 milhões na extrema pobreza. Leia o levantamento aqui.

(Campanha Nacional pelo Direito à Educação, 26/04/2021)

Governo promete terminar pagamento do 13º de 2018 neste ano e sugere quitar a outra folha em 2022

 

O Governo do Estado prometeu terminar de pagar o décimo terceiro salário de 2018 ainda em 2021 e sugeriu que vai quitar a folha de dezembro/18 somente em 2022. A dívida, deixada pela gestão Robinson Faria (2015/2018), foi o tema da audiência virtual entre o Fórum Estadual dos Servidores e o Executivo Estadual. O encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira (19) e contou com a participação de dirigentes do SINTE/RN.


De acordo com o prometido pelo Governo, em maio e novembro deste ano o 13º de 18 será totalmente pago. Ainda não se sabe se por faixa ouu percentual salarial. Até agora receberam o décimo de 2018 os servidores públicos que ganham até 3.500 reais.


Sobre a folha relativa ao mês de dezembro de 2018, os secretários disseram que, por ora, o Estado não tem dinheiro em caixa para honrar este compromisso. Sinalizaram que talvez somente em 2022 os trabalhadores colocarão no bolso esse dinheiro.


Por sua vez, o SINTE, ao lado dos outros sindicatos, defendeu que as duas folhas devem ser quitadas ainda em 2021. Uma nova audiência deverá acontecer em 04 de maio. Ficou acordado que o Governo, aberto ao diálogo, vai esperar o Fórum sugerir uma proposta para o décimo de 2018.

Nota pública do FNPE e entidades da educação sobre o PL 5.595/2020

 


Entre os direitos sociais expressos no art. 6º da Constituição Federal (CF/1988), a educação aparece em primeiro lugar. Esta política primordial para formar os sujeitos em suas mais amplas perspectivas humanas, à luz de uma sociedade inclusiva, igualitária e de paz, conta com capítulo específico na Carta Magna, o que reforça seu caráter essencial.

Os direitos constitucionais, sobretudo nas dimensões fundamental (à vida e à liberdade), social (da coletividade), humanitária (que impede genocídios humanos, culturais e ambientais), democrática, entre outras, exigem sopesar as diferentes prioridades da sociedade em momentos de crise, como o atual, para melhor atender aos diversos fundamentos do Estado Democrático de Direito

A decisão da Câmara dos Deputados que aprovou o PL 5.595/20, forçando o retorno às aulas presenciais em instituições públicas e privadas de nível básico e superior, atenta contra princípios basilares da Constituição. Em especial ao princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, inciso III). Além disso, o projeto fere os princípios da autonomia universitária (art. 207 da CF/1988) e subverte o conceito de atividade essencial definido em legislações anteriores, plenamente vigentes, com destaque para as leis 7.783/89 e 13.979/20.

Segundo o parágrafo único do art. 11 da Lei 7.783/89, as necessidades inadiáveis, também ditas essenciais, “são aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população”. Ora, no atual contexto da pandemia, são as aulas remotas que garantem as três condições de essencialidade da supracitada lei, podendo a presencialidade de quase 60 milhões de estudantes e trabalhadores em educação nas escolas e universidades comprometer, ainda mais, as já limitadas medidas de isolamento social requeridas pelas autoridades sanitárias do Brasil e do mundo para conter o coronavírus em nosso território.

A ausência de coordenação federal no enfrentamento da pandemia, com destaque para as medidas de isolamento social, de protocolos científicos sanitários e de vacinação – sendo notória a insuficiência de vacinas, inclusive para grupos prioritários, e sua distribuição desproporcional entre localidades de um mesmo estado da federação –, são fatores que comprometem políticas federativas homogêneas de largo alcance, a exemplo do retorno presencial às atividades educacionais. A falta de medicamentos essenciais, a compressão no sistema de saúde (manifestamente em UTIs), as altas taxas de infecção e mortalidade e a recorrente incapacidade do Estado em prover condições para superar a pandemia no curto e médio prazo reforçam a impertinência da proposta parlamentar aprovada pela Câmara dos Deputados.

Na tentativa de superar as contingências impostas pela União aos entes subnacionais e, consequentemente, à população brasileira – muitas delas alvos da CPI instalada nesta Casa –, o Supremo Tribunal Federal deu provimento à ADPF 672, reconhecendo e assegurando o exercício da competência concorrente dos Estados, Distrito Federal e Municípios, cada qual no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus respectivos territórios, para a adoção ou manutenção de medidas restritivas legalmente permitidas durante a pandemia, tais como, a imposição de distanciamento/isolamento social, quarentena, suspensão de atividades de ensino, restrições de comércio, atividades culturais e à circulação de pessoas, entre outras. E o PL 5.595/20 visa confrontar essa decisão do STF que concedeu protagonismo à autonomia federativa, cláusula pétrea da Constituição Federal, inclusive e expressamente, no que tange às atividades educacionais.

O negacionismo da doença (covid-19) e de medidas preventivas para sua contenção colocou o Brasil entre as nações com maior letalidade na pandemia. E para que a atual situação dramática não se acentue, as comunidades escolar e universitária sugerem aos senhores e senhoras senadores(as) a rejeição do PL 5.595/20, e trazer para discussão projeto voltados a implementação de políticas que garantam retorno seguro, financiamento para universalização das condições para o ensino remoto, buscando estabelecer aquilo que é essencial (e ainda omisso) nas orientações da União. O que o país precisa são de diretrizes científicas, mais investimentos e coordenação para enfrentar as condições epidemiológicas em cada território, estruturando as escolas com base nos métodos de testagem, rastreamento e isolamento social, buscando atender aos amplos requisitos sanitários que envolvem a garantia de equipamentos de proteção individual - EPIs nas escolas e nos lares da população.

O momento exige a escuta daqueles que estão na ponta dos processos de enfrentamento da pandemia, especialmente os especialistas em saúde pública e os gestores estaduais e municipais (Governadores, Prefeitos, Secretários de Educação, Saúde, Assistente Social, entre outros). Também precisam ser ouvidos os trabalhadores e as trabalhadoras em educação, estudantes e pais. Nos territórios onde as aulas presenciais retornaram têm se verificado a baixa adesão das famílias. E isso deve ser respeitado! Não se pode impor mais riscos desnecessários à população! A CPI da pandemia do coronavírus é um grave alerta contra o negacionismo dirigente de ações e de omissões do Poder Pública!

O PL 5.595/20 traz outro objetivo implícito que precisa ser desmistificado: a penalização sumária de trabalhadores/as que se opuserem às aulas presenciais sem as condições de segurança sanitária indispensáveis, no exercício de seu livre direito de organização e mobilização sindical. Trata-se de uma posição injusta, fundada numa falácia. Mesmo com mortes crescentes na categoria, em muitos lugares onde as aulas retornaram de forma presencial ou híbrida, professores e funcionários da educação têm cumprido suas obrigações, muitas vezes sem as condições previstas em protocolos sanitários e nas relações de trabalho. E é isso que precisa ser evitado! Antes de obrigar aulas presenciais é preciso garantir condições sanitárias, exames de diagnóstico sistemáticos em massa, celeridade na vacinação da população, investimento na infraestrutura física e acesso universal aos recursos tecnológicos e de conexão digital de qualidade em todas as unidades educacionais.

A educação brasileira requer mais cuidado e mais investimento!

Pela derrubada imediata do veto presidencial nº 10/2021, que possibilitará atender com mais qualidade a todos/as os/as estudantes do país durante a pandemia!

Mais vacinação para todos os brasileiros e as brasileiras, inclusive dos rincões do país!

Pela rejeição do PL 5.595/20 e pela aprovação de projeto de retorno seguro, como o PL 2949/20!

Pelo respeito à decisão do STF que conferiu ampla autonomia aos entes federados para organizarem medidas de enfrentamento à pandemia do coronavírus, inclusive de retorno às aulas presenciais!

O Senado é a Casa da Federação convocada para defender o pacto e a autonomia federativa!

(FNPE, 27/04/2021)

Novas solicitações de aposentadoria serão aceitas a partir de maio, promete Pres. do IPERN

 


A partir de maio novas solicitações de aposentadoria dos servidores públicos do Rio Grande do Norte serão aceitar por um novo sistema que está prestes a entrar no ar. É o que prometeu Nereu Linhares, presidente do IPERN, em audiência virtual com a direção do SINTE/RN na semana passada (20/04). O encontro, que durou cerca de uma hora e meia, contou com a presença de Rômulo Arnaud (Coordenador Geral do SINTE/RN), Eliene Bandeira (Diretora de Assuntos Jurídicos), Vera Messias (Diretora de Adm. e Finanças), Marlene Moura (Diretora de Aposentados) e Heitor Cavalcanti (Assessor Jurídico do SINTE/RN).

Atualmente, em virtude das novas regras para aposentadoria determinadas pela Reforma da Previdência Estadual, que entraram em vigor em janeiro, nenhum processo está sendo admitido. No entanto, de acordo com Nereu, um novo sistema está sendo preparado por uma empresa de informática. Vai permitir dar entrada na aposentadoria e fazer simulações de tempo de serviço, idade e etc. A expectativa é que no próximo mês tudo esteja pronto.

Outro questão levantada pelo Sindicato foi a velha burocracia que os servidores enfrentam quando procuram se aposentar. O SINTE/RN lembrou que muitas vezes o pré-aposentado peregrina por escolas e órgãos estaduais durante nove ou dez meses buscando a documentação solicitada. Por isso, pediu que sejam diminuídos os documentos solicitados. O Presidente do IPERN entendeu a reivindicação e disse que está dialogando com a Secretaria Estadual de Educação (SEEC), que é a responsável por elencar os documentos. Isso porque o próprio Instituto compreende que vários itens solicitados são desnecessários. O gestor não deu prazo, mas disse que está buscando resolver esta questão o quanto antes.

A entidade também pediu para ter acesso ao banco de dados do IPERN, que contém informações dos professores, funcionários e técnicos da Rede Estadual de ensino. O pedido tem como objetivo facilitar a vida do servidor, uma vez que o Sindicato muitas vezes não consegue entregar um alvará ou incluir o trabalhador em uma ação movida pela entidade por causa da falta de informações. Compreendendo a necessidade, o Presidente do IPERN disse que vai procurar disponibilizar o banco.

Nota do SINTE/RN de apoio à greve do SINTEPE

 


Prossegue hoje a programação da 22ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) está promovendo a 22ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. O evento teve início na segunda-feira, 26 de abril, e nesta edição tem como tema: “Sem ensino público, sem chance. Aprenda essa lição”.

Construção da CNTE e de seus sindicatos filiados, a exemplo do SINTE/RN, a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública promove debates com trabalhadores/as em educação e a sociedade sobre os rumos da Escola Pública.

A programação da 22ª Semana tem feito atividades diárias desde o dia 26 de abril que prosseguirão até  o Dia Internacional do Trabalhador, 1º de maio. Devido às condições de isolamento social decorrentes da pandemia do novo coronavírus, as atividades serão realizadas de modo virtual, com transmissão ao vivo nas redes sociais da CNTE e retransmissão na página do SINTE/RN, no Facebook.

Confira a seguir a programação:

Dia 26 de abril (segunda-feira)   ATIVIDADE JÁ REALIZADA
TEMAS: Militarização Escolar e Reforma Administrativa

  • Atos simbólicos pelo Brasil em defesa e na promoção da educação básica pública.
  • LIVE da CNTE – das 19h às 20h

Dia 27 de abril (terça-feira)  ATIVIDADE JÁ REALIZADA
TEMAS: Gestão Pública da Educação X Gestão Privada; Financiamento Público; Dinheiro Público para a Escola Pública; Educação Pública e Gratuidade do Ensino.

  • Promover tuitaço nacional em defesa e promoção da educação pública, com hashtags a serem definidas pela equipe de comunicação da CNTE e divulgadas nas redes da CNTE e entidades filiadas.
  • Debater com Secretários/as e/ou Ex-Secretários/as de Educação Municipal/Estadual/Distrital sobre a importância da educação básica pública e as dificuldades atuais que enfrentamos.
  • LIVE da CNTE – das 19h às 20h

Dia 28 de abril (quarta-feira)

TEMAS: Gestão Democrática da Escola e Financiamento Público da Educação

  • Vozes da Comunidade Escolar: “A escola que temos e a Escola que queremos”, o que pensam os/as Estudantes; pais/mães/responsáveis pelos estudantes, Conselheiros/as de Educação?
  • LIVE DA CNTE – das 19h às 20h – debate com representação da UBES, UNCME, ASSOCIAÇÃO DE PAIS/MÃES/RESPONSÁVEIS pelos Estudantes. 

Dia 29 de abril (quinta-feira)

TEMAS: Reforma Administrativa e Homescholling

  • As responsabilidades dos Parlamentos (Municipal, Estadual, Distrital e Federal) no atendimento aos direitos à educação básica pública!
  • LIVE DA CNTE – das 19h às 20h – debate com a Presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal e o Presidente da Comissão de Educação do Senado Federal (ou representantes indicados pelas presidências). 

Dia 30 de abril (sexta-feira)

TEMAS: Valorização Profissional e Promoção da Escola Pública

  • Educação e Cultura, uma referência ao Patrono da Educação Brasileira Paulo Freire: atividades culturais em defesa e pela promoção da educação pública, com depoimentos de artistas e personalidades públicas que estudaram em uma Escola Pública.
  • LIVE DA CNTE – das 19h às 20h.

Dia 1º de maio (sábado)

  • Dia do Trabalhador e da Trabalhadora – Atividades convocadas pelas centrais sindicais.

Rede Estadual diz que só volta ao trabalho presencial após vacinação e aprova recurso ao STF

 


A Rede Estadual reafirmou que o ensino presencial nas escolas públicas do Rio Grande do Norte só será retomado após a vacinação em massa da categoria. A deliberação foi tirada em Assembleia virtual realizada na última segunda-feira (26) ao longo de quatro horas e meia. Contando com a participação de quase 800 trabalhadores em educação, um recorde absoluto em assembleias remotas promovidas no RN, foi reafirmado que a redução da ocupação dos leitos críticos, a garantia de biossegurança nas escolas e o índice de transmissibilidade abaixo de 1,0 são outras condições determinantes para a retomada.

O encontro ainda aprovou que o SINTE/RN deve protocolar uma Reclamação Constitucional junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A ideia é derrubar a decisão do juiz Artur Cortez Bonifácio, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, que no último sábado (24) determinou que o Governo do Estado tinha 48 horas para permitir a retomada das aulas presenciais. O objetivo da entidade é manter a decisão que o STF proferiu em 2020, determinando que Estados e Municípios têm autonomia para estabelecer restrições na circulação de pessoas quando objetiva controlar a disseminação da Covid-19, com os decretos mais rígidos se sobrepondo aos mais brandos.

Por ora, o Governo do RN anunciou que vai recorrer da decisão do juiz Artur Bonifácio – medida que trouxe um certo alívio para a educação. Apesar do posicionamento do Executivo Estadual, ficou acertado que em 13 de maio, um dia após expirar o último decreto fixado pelo Governo, acontecerá nova assembleia virtual. Na ocasião, será avaliada a possibilidade de greve caso a categoria seja obrigada a voltar ao trabalho presencial em plena segunda onda da pandemia.

REVOLTA, INDIGNAÇÃO E MEDO

Revoltados, indignados e com medo. Foi assim que os profissionais da educação estadual analisaram o que está por trás da decisão judicial da 2ª Vara Pública da Comarca de Natal. De forma unânime, os trabalhadores afirmaram que não dá para voltar a trabalhar presencialmente neste momento, embora desejem, sobretudo porque o trabalho virtual aumentou em duas ou três vezes a carga horária. Lembraram que, ao contrário do que pensa uma parcela da sociedade, não pararam de trabalhar. E estão trabalhando muito mais.

Desde março os trabalhadores dão aulas virtuais, desdobrando-se para aprender a lecionar neste formato, utilizando dinheiro do próprio bolso para bancar a internet e os dispositivos utilizados. Mas, apesar das dificuldades encontradas, apontaram que antes da imunização não é possível cogitar a volta à normalidade, sobretudo nas escolas públicas, tradicionalmente repletas de deficiências estruturais. Outra questão levantada foi a atual situação do sistema público de saúde do RN, a beira do caos, ultrapassando os 90% de ocupação das UTIs.

Realistas, os profissionais preveem o pior. Dizem que vão iniciar um movimento grevista se for preciso. Um movimento para preservar a vida de professores, funcionários, estudantes e seus familiares. Para eles, determinar a volta imediata significa expor milhares de pessoas aos riscos de contaminação, suas sequelas e até a morte.

Defendendo que o Comitê Científico do Estado deve ser ouvido, o professor Francisco Adécio disse que “Essa talvez seja a greve mais importante de todas”. O professor Karizzio Roberto aponta que a “A decisão tem que ser pautada com responsabilidade”, afirmando que gostaria de voltar ao trabalho nas escolas, mas é inviável pensar nisso agora quando o Brasil é o epicentro da pandemia. Assim como seus colegas, defendeu a necessidade de vacinação em massa, inserção dos profissionais da educação nos grupos prioritários de imunização, preparo das escolas e testagem da comunidade escolar.

Outro a se manifestar foi o professor Rômulo Dornelles, bem incisivo na sua fala: “Não é limpando o chão e distribuindo álcool gel que as escolas ficarão seguras”. Já o professor Ailton França opina que “Sem vacina, as escolas causarão uma chacina”, prevendo as mortes que poderão acontecer se a reabertura for autorizada.

AÇÃO DOS ATRASADOS DE ROBINSON FARIA

Outro ponto discutido na assembleia foi a Ação dos Atrasados do Governo Robinson Faria. Na ocasião, a maioria dos participantes aprovou a autorização para a assessoria jurídica do SINTE/RN fechar acordo com o Estado em audiência de conciliação com o Tribunal de Justiça do RN e a Procuradoria Geral do Estado. Marcada para 29 de abril, a conversa entre as partes visa aprovar as planilhas de cálculos que contêm os valores que o Estado do RN deve aos trabalhadores em educação em virtude dos atrasos de salários ocorridos na gestão passada. Se o acordo for homologado, de acordo com a assessoria jurídica do Sindicato, o Estado será intimado a pagar em 90 dias, embora provavelmente isso não aconteça. Assim, os valores destinados a pagar a dívida deverão ser bloqueados judicialmente, iniciando um longo caminho até a liberação dos alvarás.

Além de aprovar o acordo, os profissionais aprovaram os índices relativos aos honorários advocatícios cobrados na Ação e puderam tirar dúvidas com os dois assessores jurídicos presentes.

ENCAMINHAMENTOS

O SINTE/RN apresentou diversos encaminhamentos na assembleia da Rede Estadual de ensino. Ao todo, entre os apresentados pelo Sindicato e sugeridos pela categoria, 14 foram aprovados pela maioria dos participantes. São eles:
1 – Realizar a próxima Assembleia da Rede Estadual no dia 13 de maio;
2 – Ingressar com uma ação indenizatória contra o blogueiro Gustavo Negreiros, que reiteradas vezes calunia e difama os trabalhadores em educação do RN;
3 – Estudar, por meio da assessoria jurídica, uma forma de representar contra o Ministério Público do RN – autor de uma ação que pede a volta às aulas presenciais;
4 – Comparecer à audiência de conciliação com o TJ/RN e PGE agendada para 29/04, buscando fechar um acordo com o Judiciário;
5 – Incorporar a GME para os funcionários na pauta da próxima audiência com o Governo;
6 – Produzir e veicular um vídeo/spot sobre o não retorno às aulas presenciais;
7 – Fazer um dossiê mostrando a atual situação das escolas;
8 – Solicitar audiência com o Secretário de Educação para tratar do plano de retorno presencial;
9 – Participar das atividades virtuais da 22ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública promovida pela CNTE;
10 – Elaborar e executar um calendário de debates temáticos;
11 – Convidar as entidades que compõem o Fórum Estadual dos Servidores para participar da luta em defesa da vacina, contra a Reforma Administrativa e em prol do “Fora Bolsonaro”;
12 – Criar um link para enviar, de uma só vez, e-mails para senadores/as pedindo a derrubada do PL 5595/2021, que visa tornar a educação serviço essencial na pandemia;
13 – Buscar junto a assessoria jurídica uma forma de reparar os danos que o apresentador de um programa da Rádio 98FM tem causado aos trabalhadores em educação; 
14 – Solicitar da SEEC esclarecimentos sobre as aulas híbridas.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

19 de Abril: Dia do Índio

 


Nota sobre a recomendação do LAIS




 

NOTA SOBRE A RECOMENDAÇÃO DO LAIS



 “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!”

Impressiona o teor das “recomendações” do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN) sobre o retorna às aulas presenciais sem levar em consideração o número de potiguares infectados pelo coronavírus (211050), de mortes (mais de 5 mil só no RN) e o percentual de ocupação de leitos de UTI Covid no Estado que está em 95,38%.
Esperamos que os membros do Laboratório não sigam a linha adotada pelo MP do “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!” de recomendar para outros setores o que eles não fazem e sigam trabalhando em suas funções no home Office, protegidos do vírus que já matou mais de 370 mil brasileiros e brasileiras.
Ao contrário das recomendações do Comitê Científico que - reconhece o pior momento da pandemia no Brasil (com média superior a 3 mil mortes por dia) - segue orientando o distanciamento social e aulas remotas, o LAIS publicou um documento para propor a volta às aulas presenciais sem citar a gravidade da pandemia.
A recomendação do LAIS é um documento com conteúdo genérico, que mais remete a um desejo político-econômico do que uma recomendação científica. Veja:
"considerando que as escolas devem ser as últimas a fechar e as primeiras a reabrir, o Estado e os municípios devem, urgentemente, iniciar o retorno faseado das atividades escolares híbridas nas escolas públicas.” E fica explícita a preocupação primordial pela economia do que pela vida dos potiguares no trecho a seguir "os prejuízos socioeconômicos ainda não são possíveis de mensurar até mesmo porque as escolas estão fechadas”.
A Regional do Sinte Mossoró reforça, mais uma vez, que o maior desejo da categoria é retornar à sala de aula, que o sistema de aulas remotas nas condições estruturais de desigualdades no Brasil prejudica enormemente os estudantes e professores de escolas públicas, mas não se educa cadáveres.
Educação se faz com vidas, com as pessoas vivas. Por isso rascunhos de protocolos não garantem a segurança da população. A nossa garantia de vida, neste momento, é o distanciamento social e a vacinação em massa da população.
Sinte Regional Mossoró
Mossoró, 19 de abril de 2021

Risco de Covid cresce 192% em sala de aula; DF perdeu 84 professores

 


Foto: Reprodução

O risco de contaminação pela Covid-19 aumenta 192% para professores que estão em sala de aula. Sem vacina e em contato com alunos diariamente, os docentes em regime presencial têm risco maior de desenvolver a doença. A conclusão é de um estudo assinado por pesquisadores de cinco instituições de ensino superior.

Eles analisaram profissionais de 554 escolas com ensino presencial, no período de 7 de fevereiro a 6 de março de 2021. O grupo da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de SP concluiu que a incidência do coronavírus foi 2,92 vezes, ou 192%, maior nesse público do que na população adulta fora das salas de aula.

No Distrito Federal, a rede pública de ensino optou por aulas remotas, mas a privada manteve o modelo presencial. A preocupação dos docentes se torna maior pela quantidade de colegas que perderam a vida para a doença.

Segundo estimativa do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), 74 educadores da rede pública faleceram por complicações decorrentes do coronavírus.

Nenhuma entidade fez a contagem oficial de óbitos de docentes dos colégios particulares. Com base em matérias públicadas, o Metrópoles apurou 10, mas acredita-se que o número possa ser maior.

Entre os docentes de instituições públicas que não resistiram à doença estão o professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Fávero Sobrinho, e a mulher dele, a professora da rede pública Anna Angélica Oliveira Paixão, ambos mortos em 4 de abril.

Em 11 de março, o coronavírus vitimou a professora da rede pública Sílvia Marçal. A profissional trabalhava no Centro de Ensino Fundamental 4, em Taguatinga, e também lecionou no Centro de Ensino Médio Setor Leste, na Asa Sul. Em agosto de 2020, o também docente de unidade do governo Marcelo Mariani morreu por complicações da Covid-19.


Na Justiça
Com medo da doença e focado em denúncias e nos estudos que são parâmetros em outros Estados, o Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino (Sinproep) pediu à Justiça que suspendesse as aulas presenciais por algumas semanas. “Verificamos que 20 escolas estavam com focos de contaminação. Pedimos a suspensão”, afirmou o diretor jurídico do Sinproep, Rodrigo de Paula.



A intenção era superar o período crítico da pandemia que já ceifou a vida de 7.049 mil pessoas na capital federal. “Neste momento grave, com superlotação dos leitos e sem a vacinação dos professores da rede privada, não podemos contar com aulas presenciais”, afirmou o advogado do Sinproep, Bruno Paiva.

A liminar foi negada pela Justiça do Trabalho, pois há decreto do GDF que autoriza o ensino presencial da rede particular. O Ministério Público do Trabalho (MPT), no entanto, pediu audiência com urgência para que se busque uma solução.

“É preciso ficar clara a urgência da audiência em razão das recentes mortes de professores de escolas privadas no DF que estavam que atividades presenciais”, completou Paiva.


Procura dos pais
Por outro lado, a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF), Ana Elisa Dumont, pondera que, no Distrito Federal, existem quase 600 instituições de ensino privadas e, entre elas, há casos isolados de descumprimento dos protocolos.



A presidente reforça que o Sinepe-DF apoia a fiscalização e tem orientado constantemente as escolas. “No início da pandemia, tínhamos 20% das famílias procurando pelo ensino presencial. Hoje, são 70%, o que demonstra que as famílias têm confiança nas escolas e a educação é um serviço essencial”, afirma.

Segundo ela, os dados mostram a existência da contaminação na sociedade como um todo. “Temos recebido desses pais a necessidade de os alunos estarem em ambiente presencial seguro. Estamos ofertando o modelo presencial e o remoto para que os responsáveis possam optar pelo que atende melhor a sua família”, disse.

Para a presidente do Sinepe, as escolas são serviços essenciais. “O índice de contaminação está abaixo de 1. Os casos estão diminuindo. O governo tem dados para analisar quais setores devem permanecer abertos, tanto que flexibilizou horários para o comércio”, completou Ana Elisa Dumont.

Veja alguns professores que foram vítimas da Covid-19:

9/7/2020: César Augusto Severo, fundador e coordenador pedagógico do curso pré-vestibular e do Colégio Exatas.

13/07/2020: Ernesto Luís, professor de educação física.

14/07/2020: Conceição das Graças Araújo, 71 anos, fundadora do Colégio Guiness.

24/08/2020: Roberto Cavalcante , professor e fundador do Colégio Ideal.

24/03/2021: Darcilene Gonçalves, professora Colégio CCI.

26/3/2021: Marilene Alves Lustosa, 36 anos, docente do ColégioAdventista, de Planaltina.

7/4/2021: Elizabeth Pazito Brandão, jornalista e professora do Iesb.

12/4/2021: Tiago Ferreira Lima Sobreira Rolim, professor do Marista João Paulo II.

13/4/2021: Everton Alves dos Santos, professor da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima.

13/4/2021: Jeane Rodrigues Dantas, 45 anos, docente nos cursos da área de negócios na UniProjeção em Ceilândia.

(Portal Metrópoles, 16/04/2021)

Professores tem 3 vezes mais chances de se infectar por Covid em sala




Foto: Reprodução

Professores que trabalharam presencialmente durante a pandemia tiveram risco quase três vezes maior de desenvolver Covid-19 do que a população adulta do estado de São Paulo. A conclusão é de um estudo lançado nesta quarta-feira 14 e assinado por pesquisadores da UFABC, Unifesp, USP, UFSCar e do IFSP.

A partir de uma análise junto a profissionais de educação de escolas estaduais da rede paulista, no período de 7 de fevereiro a 6 de março de 2021 – intervalo em que as escolas estiveram abertas -, o grupo constatou que a incidência de Covid-19 entre os docentes foi 2,92 vezes (192%) maior que a da população estadual adulta.

O estudo monitorou os casos de Covid-19 em 554 escolas da rede estadual paulista e analisou números de 299 unidades que forneceram dados durante as quatro semanas epidemiológicas investigadas.

As instituições pesquisadas totalizam um universo de 12.547 professores e 3.947 servidores não docentes e estão localizadas nos seguintes municípios do estado de São Paulo: Arujá, Caieiras, Cajamar, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guarulhos, Hortolândia, Mairiporã, Osasco, Poá, Santa Isabel, Santo André, São Paulo e Sumaré.

No período analisado, a incidência de casos nas escolas cresceu 138% entre professores; entre a população de 25 a 59 anos do estado de São Paulo o crescimento foi de 81%.

De acordo com os pesquisadores, a disseminação do vírus entre os professores já era 150% maior do que na população estadual com a mesma faixa etária na primeira semana do monitoramento, quando as aulas foram retomadas no estado. Na quarta semana, a taxa passou a ser 230% maior. O acúmulo das quatro semanas é 6.100% maior do que a incidência reportada em um boletim da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e da Comissão Médica da Educação.

Retomada das aulas presenciais não pode ser considerada segura

Para os pesquisadores da Rede Escola Pública e Universidade, responsáveis pelo estudo Monitoramento de casos de Covid-19 na rede estadual de São Paulo, o retorno às aulas não pode ser considerado seguro.

As atividades escolares presenciais no estado e na capital estão permitidas desde a segunda-feira 12, quando o estado regrediu da fase emergencial para a fase vermelha do Plano SP.

“Os resultados demonstram que as atividades presenciais nas escolas não eram seguras, assim como não são seguras neste momento. Infelizmente, a insistência do governo de São Paulo em propagar que as escolas são ambientes seguros em qualquer contexto levou, entre fevereiro e março, a uma exposição da comunidade escolar que poderia ter sido evitada”, afirma Leonardo Crochik (IF-SP), um dos autores do estudo.

Os autores também reclamam sobre a falta de transparência da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-SP) em entregar os dados epidemiológicos coletados nas escolas pela pasta. O grupo afirma ter pedido acesso aos números, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), sem sucesso. A ausência dos dados justificou o estudo independente.

Em março, os pesquisadores Fernando Cassio e Salomão Ximenes, também envolvidos com o atual estudo, avaliaram o primeiro boletim epidemiológico divulgado pela Seduc-SP e encontraram inconsistências nos dados. A análise, contida no artigo “Doria produz a mais trágica versão de escola aberta” publicado em CartaCapital, rebate a tese da Secretaria de que a incidência dos casos de Covid-19 nas escolas públicas e privadas foi 33 vezes menor do que a registrada no estado de São Paulo. O estudo da Seduc considerou as semanas epidemiológicas de 3 de janeiro a 6 de fevereiro.

Um dos erros apontados pelos especialistas, por exemplo, é que a Seduc considerou para os cálculos o total de alunos matriculados nas escolas públicas e privadas – 9,96 milhões – sendo que no período o governo já tinha estipulado uma frequência máxima de 35% dos estudantes. O uso de dados globais pode ter contribuído para a diluição dos casos, apontam os pesquisadores.

Estudo aponta menor incidência de Covid-19 em escolas de Osasco

Os pesquisadores também destacam análise feita em escolas estaduais do município de Osasco, onde 52 escolas foram monitoradas. No período, foram notificados 16 casos nas unidades, entre professores. Já na região de São Miguel Paulista, que teve o mesmo número de escolas monitoradas, os números chegaram a 56 casos.

Um comparativo entre as duas regiões mostra que as incidências de Covid-19 por 100 mil habitantes entre os professores das escolas estaduais de Osasco são semelhantes às observadas para a população adulta do estado de São Paulo, o que não ocorre nas escolas de São Miguel Paulista e nem, de maneira geral, nas 299 escolas monitoradas.

A professora da rede estadual de Osasco Ana Paula Lima, que contribuiu com a coleta de dados para o estudo, destacou uma série de medidas de proteção adotadas pelas próprias escolas, e não necessariamente aprovadas pela Diretoria de Ensino responsável, como receber um número de estudantes bem inferior aos 35% recomendados pelo governo de São Paulo; afastar imediatamente e testar (RT-PCR) professores que manifestaram sintomas de Covid-19; dispensar professores das ATPC (Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo) presenciais e organizar rodízio de profissionais para diminuir a densidade de pessoas nas escolas.

“No caso [de Osasco], a Diretoria de Ensino não autorizou as ações. O dirigente nem ajudou e nem atrapalhou. O que temos são diretores que foram mais democráticos e acessíveis, e escolas onde os professores fizeram as coisas sem perguntar aos diretores. Por exemplo, quando a gestão escolar não autorizou a testagem dos professores, a subsede [Osasco da Apeoesp] orientou os professores a irem sem dar satisfação”.

(Carta Capital, 14/04/2021)

Mais de 4 mil pessoas assinam abaixo-assinado contra blogueiro com histórico de atacar professores



Circula na internet uma campanha pela retirada de dinheiro público do Blog Gustavo Negreiros. O blogueiro é disseminador de fake news e de discursos de ódio, tendo atacado inclusive professores/as. Para participar da campanha que foi iniciada em junho de 2020 e que continua recebendo adesões, basta acessar o link >>> https://bit.ly/3tfxBsh <<< e assinar a petição.

RELEMBRE

Em junho de 2020, o blogueiro Gustavo Negreiros divulgou nota afirmando que os professores do Estado estão achando ótimo a pandemia porque estão ganhando sem trabalhar. No texto “Professores do estado felizes”, ele afirmou: “Os professores do estado estão achando ótimo a pandemia! Ganham sem trabalhar. Não tem alunos chatos para cuidar, aulas para ministrar, provas para corrigir, nada planejamento. O paraíso. A secretaria de educação virou um pardieiro.”

Em episódio anterior, em dezembro de 2019, o blogueiro já havia afirmado que professores de história, filosofia e geografia representavam perigo aos alunos. E nesse mesmo ano, em setembro, ficou conhecido nacionalmente ao atacar a ativista ambiental Greta Thunberg. Naquele episódio, Negreiros afirmou que a jovem de 16 anos precisava “de um homem e de sexo”, além de maconha, “um baseadozinho”. A fala foi repudiada por muitos setores da sociedade e os protestos renderam o afastamento do jornalista de programas de TV e de rádio, bem como a retirada de patrocínios do seu blog. No entanto, após o episódio ser esquecido, ele voltou a atuar normalmente.

Apesar das falácias e falas preconceituosas do blogueiro, entes públicos, como a Prefeitura Municipal de Ceará-Mirim, continuam patrocinando o Blog, fomentando assim a divulgação de conteúdo de ódio com dinheiro público.

SINTE/RN participa de campanha de solidariedade que visa ajudar famílias afetadas pela pandemia



O SINTE/RN está participando da campanha de solidariedade “Vida, pão, vacina e educação”. A iniciativa visa arrecadar alimentos não perecíveis, materiais de limpeza e higiene pessoal, máscaras, bem como dinheiro, que será utilizado para comprar cestas básicas. Tudo será doado para famílias carentes do Rio Grande do Norte que estão passando necessidades, desde fome, desemprego e/ou falta de moradia agora na pandemia da Covid-19. O SINTE/RN vai doar 200 cestas básicas.

Quem quiser contribuir com alimentos, pode se dirigir até o ponto de arrecadação instalado na sede da CUT/RN, em Natal, localizada na Rua Apodi, 156, Cidade Alta. Estará aberto todas terças e quintas-feiras, das 8h às 12h. Já o dinheiro pode ser depositado em conta corrente ou transferido via PIX para:

Banco do Brasil
Agência: 00361
C/C: 7890028
Eliane Bandeira Silva
PIX : 41286332400

Mais informações podem ser colhidas nos números: CUT – (84) 3201.2142/3221.3165 / Mara – (84) 99207.2103.

Liderada pela Frente Brasil Popular RN, a campanha conta com o apoio da CUT/RN, movimentos e mandatos populares do RN, formando o “Comitê RN Pela Vida”. Iniciada em 05 de abril, segue por tempo indeterminado. Assim, o SINTE/RN pede que os/as trabalhadores/as em educação e demais, se puderem e quiserem, façam sua doação. Para o Sindicato, cada pequeno gesto de solidariedade representa a unidade necessária para salvar vidas.

Luto: morre de covid-19 a professora Geane Bessa

          


        Enlutados, nós que fazemos o SINTE/RN em São José de Mipibu nos solidarizamos com familiares, amigos e colegas de trabalho da professora Geane de Lima Bessa, falecida na tarde desse domingo (18) em decorrência de complicações relacionadas a covid-19.  

           Professora da educação infantil e do fundamental I, Geane trabalhava há mais de uma década nas redes municipais de São José de Mipibu e Parnamirim. 

        Nossos sentimentos a todos que fazem a comunidade escolar da Escola Municipal Felipe Tavares de Paiva, em Taborda. 


Laélio Jorge da Costa Ferreira de Melo 

Coordenador do SINTE/RN em São José de Mipibu