sexta-feira, 8 de novembro de 2024

PL 2.531/2021 - PISO DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO

CNTE e CONFETAM vão ao Ministério da Educação 
requerer apoio ao projeto de lei



As duas maiores entidades sindicais que representam os Funcionários da Educação Pública no país estiveram reunidas nesta quinta-feira (7) com o Secretário-Executivo do MEC, Sr. Leonardo Barchini, para tratar de ajustes ao PL 2.531/2021, que tramita na Câmara dos Deputados com o objetivo de regulamentar o piso salarial nacional dos profissionais da educação “não-docentes”.

A CNTE e a CONFETAM lutam juntas pela regulamentação do piso para os funcionários escolares administrativos, porém sabem que o PL 2.531/2021 possui pendências que precisam ser superadas durante o processo parlamentar, sob pena de inviabilizar essa importante política pública.

Entre as demandas apresentadas pelas duas Confederações ao MEC, estão a necessidade de envio de projeto de lei do Executivo Federal para tramitar apensado ao PL 2.531/2021, evitando futuros questionamentos sobre o vício de origem da proposta parlamentar, bem como a previsão de receitas suficientes para financiar o novo piso, à luz do que determina a Emenda Constitucional nº 128/2022, que proíbe a imposição e a transferência, por lei, de qualquer encargo financeiro decorrente da prestação de serviço público para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

Outra pauta apresentada ao MEC, e que dialoga com o PL 2.531/2021, refere-se ao Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público – Profuncionário. O Ministério está em fase de reestruturação do Profuncionário – indispensável para a habilitação mínima da categoria ao piso –, devendo o Programa voltar a ser ofertado nos próximos meses.

Através de seu Secretário-Executivo, o MEC também se comprometeu em aprofundar os estudos sobre a viabilidade financeira do piso salarial dos Funcionários e propôs contratar em caráter de urgência uma equipe técnica para analisar os dados necessários. A CNTE e a CONFETAM devem indicar e coordenar em parceria com o MEC esse trabalho técnico a partir das próximas semanas.

Paralelamente à luta pelo piso dos Funcionários, a CNTE e a CONFETAM acompanharão as discussões sobre o ajuste fiscal que o Congresso Nacional tenta impor ao Governo Lula, a fim de evitar alterações no piso constitucional da educação (arts. 212 e 212-A da Constituição Federal) e outros possíveis cortes de verbas que possam prejudicar a qualidade da educação e a valorização de seus profissionais.

Lutamos pela aplicação de 10% do Produto Interno Bruto - PIB para a educação pública, pela regulamentação do Sistema Nacional de Educação, do Custo Aluno Qualidade e pela retomada dos investimentos do Pré-sal para a educação e outras políticas públicas.

Não aos cortes de gastos e por mais direitos sociais!



Brasília, 8 de novembro de 2024



Heleno Araújo Jucélia Vargas Vieira de Jesus

Presidente da CNTE Presidente da CONFETAM

Um comentário:

  1. Tem que aprovar do jeito que foi APROVADO na comissão de educação, depois vem as outras reinvidicações e não agora para atrapalhar, se CURSO TÉCNICO valesse de alguma coisa, principalmente por ser um curso de instituto federal, o qual deveria ser respeitado, igualmente a CURSO TÉCNICO feito por ACS e ACE que depois do piso aprovado e de estarem TODOS já recebendo, independente da escolaridade que apenas mudou para ensino médio para os próximos que forem tentar ingressar nesse cargo e que se diga de passagem, uma maravilha, tem piso salarial+insalubridade+incentivos mensal e anual que ano passado foi mais de R$5 mil reais só o anual e que nem sequer nem trabalham OITO HORAS por dia como na EDUCAÇÃO e ganham muito mais até fardamentos do sapato ao guarda chuva e os que fizeram curso técnico recebem um salário a MAIS, aí sim é um CURSO TÉCNICO valorizado e não na EDUCAÇÃO que não serve de e quem tem é rejeitado, ou seja, fizeram em vão. Só por comparação um ACS receebe em média todo mês mais de R$4 mil reais e os que têm mais tempo um pouco mais de R$5 mil, além de aposentadoria especial, onde na EDUCAÇÃO muitos viram "escravos" ganhando menos que um professor e se aposentando com muito mais tempo de contribuição o que devia ser totalmente inverso ou pelo ao MENOS com IGUALDADE já que o ganho sempre é menor. Um exemplo de desprezo na educação é com auxiliares administrativos que fazem os mesmos trabalhos do secretário escolar, andam juntos a diretoria da escola e coordenação, toma conta de vários programas e alguns deles são até federal e estadual como o EDUCACENSO e o SIGE e nada recebem de incentivos ou gratificações e quem sempre leva o crédito é a direção da escola e professores e nem sequer têm o direito a recesso igual a eles porque também merecem pelo estresse e cansaço do ano letivo, e não existe a desculpa de matrícula por que para isso há a chamada pré matrícula e matrícula de verdade somente dos novatos devido ainda não haver dados desses alunos o restante, aquele que não foi feito pedido de transferência 99% de certeza que vai retornar, e quando Todos os professores retornam do recesso é feito o plano de aula e atualização do PPP, onde o RESTO que ficou quando voltam sorridentes , é encontrado em estresse ao extremo por nunca terem o mesmo direito gerando em muitos casos até desentendimentos. IGUALDADE NA EDUCAÇÃO É O MÍNIMO a ser feito. APROVA PL 2531/2021...

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