“Dignidade para quem faz o estado”. Esse é o mote que levará servidores e servidoras da educação pública de todo o país à Brasília, para a Marcha da Classe Trabalhadora, na quarta-feira, 22 de maio. Convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, a mobilização se sustenta em três eixos de luta: a revogação das reformas trabalhistas, das reformas previdenciárias e pelo fim da lei das terceirizações.
Entre seus objetivos, a marcha busca apresentar uma agenda ao Congresso Nacional que garanta o pleno emprego, melhores salários e desenvolvimento econômico e social para o país.
Herança do governo anterior e um dos principais alvos da manifestação, a PEC 32/20, da reforma administrativa promovida por Bolsonaro e Paulo Guedes, segue ameaçando os direitos dos(as) servidores(as) públicos(as) e de toda a população brasileira. Considerada por especialistas como a pior proposta sobre administração pública já enviada ao Congresso Nacional, a mobilização irá cobrar a ação de parlamentares para que eles não permitam o desmonte do serviço público.
Participação do SINTE/RN
Dentro do bloco dos(as) servidores(as) federais, estaduais e municipais, trabalhadores(as) da educação filiados ao SINTE/RN endossarão na próxima quarta-feira, 22/05, a luta por uma perspectiva de carreira e de aposentadoria dignas.
Diretor do Núcleo do SINTE/RN em São José de Mipibu participa da Marcha
Edimar Vicente, diretor do Núcleo e da Regional Parnamirim do SINTE/RN representará os trabalhadores em Educação de São José de Mipibu na Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília (DF). Ele partiu, no final da noite de ontem - domingo, 19 de maio - num ônibus com cerca de 45 representantes dos núcleos e regionais do SINTE/RN que irão se juntar na capital federal aos companheiros da Educação de todo Brasil que participarão da Marcha.
“Todas as pessoas que defendem, promovem e acreditam na educação pública devem marchar em Brasília no dia 22 de maio, na Marcha da Classe Trabalhadora. A educação pública é uma reivindicação estratégica e fundamental”, reforça o presidente da CNTE, Heleno Araújo.
Além da PEC 32, a marcha luta pela:
I- Regulamentação da Convenção 151, que garante aos servidores o direito à negociação coletiva;
II- Por um reajuste salarial digno aos servidores;
III- Pela reestruturação de carreiras e realização de concursos públicos;
IV-Pelo piso salarial e carreira da educação;
V- Pela aprovação da PEC 555, fim do confisco dos aposentados e pensionistas; e
VI- Contra a Lei Complementar 173, que congelou direitos da categoria.
A concentração dos(as) trabalhadores(as) está marcada para às 8h, no estacionamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Eixo Monumental, em Brasília (DF).
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