Hoje (24) pela manhã, os (as) trabalhadores (as) em Educação do Município de São José de
Mipibu reuniram-se para participar de uma assembleia na E. M. Prof. Severino Bezerra de Melo para debater a reforma da Previdência.
A programação foi iniciada pelo coordenador
do núcleo, Laélio Costa, que saudou os presentes e, logo em seguida, realizou uma avaliação sintética
da atual conjuntura nacional.
Na sua fala, o sindicalista destacou a necessidade da categoria estar atenta a novas investidas, sobretudo às que colocam em risco a manutenção do FUNDEB.
"Sabemos que 2020 será um ano decisivo para a categoria,
pois teremos que ir às ruas, mobilizar a
categoria, expor essa demanda a sociedade e pressionar parlamentares para que o FUNDEB
seja mantido em caráter definitivo. A extinção desse fundo, vale salientar, é algo devastador para estados e
municípios, já que esse recurso possibilita o funcionamento de praticamente
tudo em termos de educação, como: pagamentos dos trabalhadores, reforma e
ampliação das unidades de ensino, aquisição da merenda escolar, investimento em
livros didáticos, contratação de substitutos/ terceirizados e transporte
escolar".
O ponto alto da manhã ficou a cargo da palestrante Marcleane Gomes, advogada, especialista em direito público e mestranda em política pública previdenciária pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN.
O ponto alto da manhã ficou a cargo da palestrante Marcleane Gomes, advogada, especialista em direito público e mestranda em política pública previdenciária pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN.
O panorama apresentado por Marcleane não é nada animador, uma vez que a reforma em curso tem como base o fracassado plano de reformulação previdenciária implementado no Chile na década de 1980, durante a ditadura do general Augusto Pinochet.
Vale salientar que atualmente no Chile, parcela significativa dos aposentados ganha menos que um salário mínimo e o país ostenta a triste liderança no número de suicídio de idosos no continente americano.
Ao final da exposição, os trabalhadores puderam fazer perguntas, tirar dúvidas e saber mais sobre as tramoias que só contribuem com o empobrecimento das classes médias e baixas da nossa sociedade.
Encerrando as falas, Laélio Costa, solicitou ao público presente que procurasse atuar nas suas escolas como agentes multiplicadores das informações obtidas/transmitidas durante a assembleia.
Ao final da exposição, os trabalhadores puderam fazer perguntas, tirar dúvidas e saber mais sobre as tramoias que só contribuem com o empobrecimento das classes médias e baixas da nossa sociedade.
Encerrando as falas, Laélio Costa, solicitou ao público presente que procurasse atuar nas suas escolas como agentes multiplicadores das informações obtidas/transmitidas durante a assembleia.
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