Aos desavisados, aí vai: o anúncio do presidente Bolsonaro de que o salário dos professores receberia aumento por parte de sua gestão, é mentiroso, pois, trata-se de um reajuste já previsto em lei - via Fundeb - que ocorre anualmente desde 2008.
A mentira foi difundida, inclusive manipulando dados falsos, para enganar os desinformados. Vale salientar que o maior reajuste não é o concedido para 2020, de 12,84%. O maior foi o de 22,22%, pago em 2012.
Na última quinta-feira (16), durante a sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro confirmou o reajuste de 12,84% para o piso do magistério. Estava acompanhado de Abraham Weintraub , ministro da Educação. O mínimo da categoria agora é portanto de R$ 2.886,24. Percentual e valor - vale salientar - são retroativos a 01/01.
Ao anunciar o reajuste, Bolsonaro e seu ministro aproveitaram para soltar um amontoado de mentiras sobre esse piso dos educadores.
Mentiras
Abraham Weintraub afirmou e reafirmou, sob as gargalhadas de Bolsonaro, que o reajuste de 12,84% é o maior da história do piso. Mentira. O maior reajuste foi 22,22%, em 2012 e em 2011, O reajuste ficou em 15,84%. São percentuais portanto bem maiores que os 12,84% deste ano.
Weintraub disse ainda que a correção de 2020 traz o maior ganho real para os educadores, medida a inflação. Mentira também. O ganho real este ano é de 8,36%. Em 2012 foi quase o dobro: 16%. E em 2011 o ganho real foi 9,93%.
Mentiras à parte, agora é lutar para que o piso seja cumprido.
Fonte: Gazeta do Povo e Dr. Geógrafo
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