segunda-feira, 15 de agosto de 2016

SINDICATO EXPLICA PORQUE NÃO ADERIU A PARALISAÇÃO DE AMANHÃ




A respeito da paralisação programada para o dia de amanhã, o SINTE MIPIBU vem a público dizer que tomou conhecimento da adesão do SINTE/RN a essa movimentação através das inserções publicitárias realizadas durante o dia de hoje nos intervalos da programação televisiva.

Sabíamos, através dos inúmeros cartazes que proliferaram-se pelas redes sociais durante a última semana  que a movimentação de amanhã estava sendo divulgada pela central sindical  CSP/CONLUTAS sem, entretanto, contar com o endosso e a consequente divulgação da entidade sindical que nos representa, no caso o SINTE/RN, filiado a CUT. 

Pelo fato de termos sido notificados pelo SINTE/RN por volta do meio-dia de hoje, resolvemos não aderir a essa parada pois, já não havia tempo hábil para comunicar a toda comunidade escolar os motivos de mais uma paralisação.

Destacamos ainda que o movimento de amanhã está endereçada prioritariamente aos trabalhadores da educação estadual que vem sofrendo desde o início do ano sucessivos atrasos dos seus vencimentos por parte do governo Robinson Faria (PSD).

Além do SINTE/RN, outras entidades que compõem o fórum estadual de servidores estarão presentes ao ato programado para às 8:00h de amanhã na porta do hospital Walfredo Gurgel, como o SINDSAÚDE, SINSP/RN dentre outros sindicatos. 


Lembramos a todos os educadores mipibuenses que nós, enquanto trabalhadores, devemos estar alertas para a série de ataques que o governo golpista deverá desferir contra a classe trabalhadora logo após o encerramento do período eleitoral.

Eis algumas das conquistas dos trabalhadores em educação e de toda a sociedade brasileira ameaçados pelo governo Michel Temer:
- A estabilidade no emprego, a partir da flexibilização da CLT (Leis Trabalhistas);
- O Piso Salarial Nacional, a partir da implementação da política de bonificação, mais conhecida como meritocracia;
- A aposentadoria especial;
- Os 45 dias de férias;
- As licenças prêmios e os quinquênios;
- A vinculação das verbas da educação;
- O Plano Nacional da Educação (PNE);
- A destinação dos recursos do pré-sal para a saúde e educação pública;
- Às políticas de acesso as universidades federais.

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