segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Colaboração dos profissionais da educação infantil na conclusão do ano letivo 2020 do fundamental I será retoma


Diante da polêmica levantada nas redes sociais envolvendo os professores do ensino infantil que levou, inclusive, a publicação, na última sexta-feira (29/01) de uma nota aberta aos profissionais envolvidos, o coordenador do SINTE/RN, Laélio Costa, conversou na manhã de hoje com a secretária municipal de Educação, Lúcia Martins, para que fossem prestados maiores esclarecimentos a respeito da forma como se dará a participação dos profissionais do ensino infantil na finalização do ano letivo de aproximadamente 44 turmas do ensino fundamental I.

Mediante conversa com a secretária, ficou esclarecido que os profissionais da educação infantil contribuirão - em caráter excepcional, diga-se de passagem - com os responsáveis pelas turmas do fundamental I exclusivamente de forma remota no período que se inicia hoje (01/02) e se estende até meados de março, auxiliando-os no trabalho como forma de agilizar a conclusão do ano letivo em curso.

Ficou acertado ainda que a responsabilidade com a finalização das cadernetas permanece com os profissionais que vem acompanhando essas turmas desde a primeira metade de 2020.

Alguns profissionais da educação infantil  procuraram esta direção sindical para saber se essa adesão temporária seria optativa ou obrigatória. A respeito disso consultamos a nossa advogada Marcleane Gomes e, de acordo com o que ela nos transmitiu, os professores do ensino infantil foram concursados como pedagogos estando, portanto, legalmente habilitados para atuar tanto no ensino infantil quanto no fundamental I (1o ao 5o ano).  Para o diretor sindical, Francialdo Cássio, a adesão seria optativa, se por acaso, o trabalho desses profissionais ocorresse no período do gozo de férias.

A secretária Lúcia Martins relatou que as informações a respeito desse assunto foram exaustivamente discutidas com os gestores escolares na tarde da última quinta-feira (28) e desconhece as motivações que levantaram toda essa polêmica. O  coordenador do SINTE, Laélio Costa, sugeriu que a comunicação com a categoria seja revista e não ocorra somente através da fala dos gestores mas mediante nota, circular ou  memorando, pois dessa forma, se contribuiria com um melhor entendimento da categoria, dissipando possíveis dúvidas e especulações.




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