"Eles são fanáticos e seguem os péssimos exemplos do presidente. Em alguns casos, é preciso internação psiquiátrica antes do retorno às escolas."
Dra, por que a senhora avalia que os professores bolsonaristas darão mais trabalho que as crianças, em caso de volta às aulas na pandemia? (Por receio de retaliações, a especialista prefere não se identificar).
Eles são fanáticos, perderam a noção de realidade e seguem os péssimos exemplos do presidente. Basta ver pela mídia o Bolsonaro em meio a multidões no Nordeste e outros cantos do País. Os seguidores chegam perto, querem abraçar, beijar, mesmo o capitão sem máscara e após dizer que se contaminou. Nas escolas, dificilmente se submeterão aos protocolos de segurança.
A senhora não acha que está exagerando?
Claro que não! Vejam vocês mesmos as imagens. Eles seguem piamente o que o presidente diz e tentam imitá-lo em tudo. Se o Bolsonaro não dá importância a máscara ou outro equipamento de segurança, eles também não dão. E muitos tomaram, sob conselho público do presidente, cloroquina e outros remédios. Por isso, chegarão nas escolas dizendo que estão imunes ao vírus. Basta lembrar também que acreditam ainda hoje em mamadeira de piroca e kit gay. Vão dar muito trabalho.
O que a senhora aconselha, então?
Nos casos mais leves, acho que uma boa e firme conversa com a direção da escola e os orientadores pedagógicos pode resolver. Mas há os muito radicais. Estes precisam passar por uma internação psiquiátrica antes do retorno. É triste, mas é a realidade.
FONTE: DEVERDECLASSE.ORG
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