domingo, 28 de abril de 2019

Contra medidas de Bolsonaro, trabalhadores da Educação preparam greve geral

Em todas as regiões do País, os trabalhadores e as trabalhadoras da Educação atenderam ao chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) para participar da 20ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública e fizeram atos de preparação para a greve geral da educação no próximo dia 15 de maio em diversos estados.
Os atos e mobilizações realizados na quarta-feira (24) fazem parte da agenda da semana de mobilização, que encheu as ruas, praças, sindicatos e assembleias legislativas de trabalhadores e trabalhadoras da Educação que denunciaram os prejuízos que a reforma da Previdência vai provocar na categoria e os descasos com a educação pública por parte do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e seus aliados.
Eles também denunciaram retrocessos e perigos que inúmeras medidas que estão sendo tomadas em sentido contrário aos direitos assegurados na Constituição Federal representam para a educação no Brasil. Entre elas, a Lei da Mordaça, a privatização da escola e da universidade pública, a desvinculação de recursos para a educação, a militarização das escolas, a implantação de conteúdos mínimos e direcionados a uma formação escolar adestradora, além dos constantes ataques aos trabalhadores e trabalhadoras em educação, que afetam negativamente não apenas a valorização dos profissionais, mas a qualidade de todo o sistema educacional.
“Diante de todo este cenário de descaso com a educação e de ataque à classe trabalhadora, com esta nefasta reforma da Previdência, o dia 15 de maio será fundamental para barrarmos estes retrocessos. Já temos vários apoios para esta greve e a mesma se configurará num marco de outras paralisações futuras. A luta só começou”, afirmou o secretário de Assuntos Educacionais da CNTE, Gilmar Soares Ferreira.

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