quinta-feira, 23 de junho de 2022

'Ex-ministro precisa ser investigado com profundidade', diz presidente da CNTE sobre corrupção no MEC

 

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Acusado de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro, Milton Ribeiro, foi preso na manhã desta quarta-feira (22). Gilmar Santos, um pastor ligado ao governo, também foi preso suspeito de integrar um esquema de propina dentro do Ministério da Educação (MEC).

Na avalição do presidente em exercício da CNTE, Roberto Leão, “Foi preso tarde. É importante que a gente faça uma grande investigação sobre a passagem do ministro Milton Ribeiro pelo Ministério da Educação. Ele disse que tudo o que ele cumpriu era Bolsonaro quem mandava, isso precisa ser apurado com profundidade”.


“A continuidade das investigações é necessária para desmontar o esquema de corrupção que está no MEC. Então é preciso ter uma CPI com o devido rigor, já que o ex-ministro falou que seguia ordens, então precisamos avançar nessa investigação até chegar no palácio no governo e fazer o Bolsonaro dar explicações que talvez ele não queira dar”, concluiu Roberto Leão.

Assunto do dia nas redes
A prisão do ex-ministro da Educação foi o assunto o dia inteiro nas redes sociais. Vários perfis no Twitter questionam a mudança do comportamento do presidente da República em relação a Ribeiro. A famosa frase “boto minha cara no fogo pelo Milton” voltou a repercutir depois que o presidente disse “ele que responda pelos atos dele”, se referindo a prisão do ex-ministro.



No Google Trends, o nome de Milton Ribeiro já teve mais de 200 mil pesquisas na ferramenta de busca e ficou no topo dos resultados durante todo o dia.

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