domingo, 11 de março de 2018

JAPECANGA: SECRETÁRIA TOMA MEDIDAS PARA DIFICULTAR AÇÕES CRIMINOSAS MAS ACREDITA QUE SOLUÇÃO SÓ VIRÁ COM OPERAÇÃO ENÉRGICA DA POLÍCIA




A Escola Maria Salete de Lima, em Japecanga, tem colecionado boletins de ocorrências - os conhecidos "B.Os". De 2015 para cá, furtos, roubos e arrastões tornaram-se fatos corriqueiros naquela unidade de ensino.

Nós que fazemos o blogue do SINTE em São José de Mipibu, noticiamos várias ocorrências envolvendo a Escola Maria Salete. Infelizmente, as ações criminosas não tem cessado naquela região da cidade. A ousadia é tanta que a última investida aconteceu já no primeiro dia letivo de 2018 (01/03) trazendo momentos de tensão aos alunos, pais e funcionários que presenciaram a ocorrência.

Com o intuito de saber quais medidas a Secretaria Municipal de Educação irá tomar para dificultar as investidas da marginalidade e salvaguardar a integridade física daquela comunidade escolar, o coordenador de comunicação do SINTE em São José de Mipibu, prof. Laélio Costa, conversou na última quarta (08) com a secretária Lúcia Martins.

A gestora comunicou que - em caráter emergencial - já estão sendo tomadas as seguintes medidas:

- Mudança das portas, fechaduras e cadeados danificados.
- Elevação dos muros. 
- Implantação de cerca concertina.

Lúcia compreende que as medidas não solucionarão a problemática daquela comunidade escolar, entretanto, crê que ajudarão a diminuir - em parte - a sensação de medo. Para ela, sem a presença ostensiva  da polícia, o problema não será resolvido.

"Infelizmente, Japecanga tornou-se rota de fuga para a marginalidade que atua nos municípios vizinhos de Parnamirim e Macaíba. A circulação de bandidos levou ao crescimento da insegurança e isso ganhou corpo até atingir a escola. As medidas que estamos implementando chegam para reforçar a segurança dos alunos e profissionais daquela instituição de ensino mas sabemos que sem a intensificação das ações policiais não conseguiremos - enquanto prefeitura e secretaria de Educação - eliminar essa problemática. Podemos dificultar a ação dos marginais no ambiente escolar, mas nada poderemos fazer se eles resolverem agir nas ruas próximas, por exemplo", declarou.  


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