Governador Robinson Faria e o relator da Comissão Especial para corte de gastos, Cristiano Feitosa. |
O governo Robinson Faria
instituiu uma Comissão Especial para apresentar, em 15 dias, uma série de
medidas para cortar gastos com o funcionalismo público, reduzindo o número de
servidores da ativa. A Comissão foi formada a partir do Decreto nº 26.344, publicado no Diário Oficial do Estado do último sábado (10/09).
O relator da Comissão, Cristiano Feitosa, analisa o corte de 20% dos comissionados e a exoneração de cerca de 14 mil servidores – todos aqueles que ingressaram no serviço público estadual entre 1983 e 1988 estão ameaçados.
O argumento utilizado é que o
Estado estaria gastando demais e desrespeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O que ocorre, na verdade, é que os governos veem os investimentos em sociais em
saúde, educação e no serviço público como um gasto que deve ser cortado. Esta é
lógica do ajuste fiscal e da Lei de Responsabilidade Fiscal, que quer fazer a
classe trabalhadora pagar pela crise.
A “responsabilidade fiscal” não impediu que Robinson Faria tivesse o maior aumento de salário de governador do país,um aumento de 100%, passando a receber 22 mil reais por mês. Tampouco que os deputados também tenham aumentado seus rendimentos no início de 2015 e passassem a receber 25 mil reais.
Enquanto isso, servidores recebem salários atrasados por mais de sete meses, e o serviço público vai de mal a pior.
Isto porque a Lei de Responsabilidade e o comentado Ajuste Fiscal são farsas, que tem como intuito sangrar o pouco do orçamento do Estado que vai para os trabalhadores, em forma de serviço público e direitos sociais, remetendo esses recursos para um pequeno grupo de políticos e empresários.
É cada dia mais necessária a construção de uma greve geral, que pare o Rio Grande do Norte e todo o país, para botar pra fora Temer, Robinson, e esse Congresso corrupto – e convocar Eleições Gerais Já.
Somente assim será possível barrar esta onda de ataques contra o povo pobre e trabalhador deste país.
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