quinta-feira, 1 de julho de 2021

SINTE repudia possibilidade de retorno da categoria sem a 2a. dose da vacina


Ao longo da manhã de hoje (01), vários servidores entraram em contato com esta direção sindical apreensivos com a possiblidade de um inesperado retorno das aulas presenciais na rede municipal já a partir do dia 15 de julho.

Como forma de redimir quaisquer dúvidas a esse respeito, o coordenador do SINTE/RN em São José de Mipibu, Laelio Costa, entrou em contato com a secretária Lúcia Martins para saber maiores detalhes a respeito dessa possibilidade de retorno agora em julho.

Segundo a secretária, ainda não existe uma data definida para o retorno. "Se tivéssemos, é claro que já teríamos comunicado à vocês do sindicato e aos servidores da Educação", declarou.

De acordo com Lúcia, o retorno das aulas em São José de Mipibu e nos demais municípios do RN é algo que está sendo discutido em sucessivas reuniões que envolvem a UNDIME, os representantes dos municípios e o secretário estadual de Educação, Getúlio Marques.

Ainda segundo Lúcia Martins, SEEC e UNDIME devem tomar uma decisão conjunta sobre o reinicio das aulas presenciais no formato híbrido agora em julho. "Pretendemos retornar de forma unificada: Estado e Municípios juntos. Entretanto, não existe, pelo menos, por enquanto, a definição de uma data".

POSICIONAMENTO DO SINTE/RN

O coordenador do SINTE/RN em São José de Mipibu, Laélio Costa,  repudia veementemente o retorno da categoria ao trabalho presencial sem que tenha ocorrido a completa imunização dos trabalhadores em Educação. "Esperamos que exista bom senso por parte dos gestores  e, desde já, solicitamos que sejam respeitados os prazos estipulados pelas autoridades sanitárias e que os servidores possam dar continuidade aos trabalhos remotos enquanto aguardam a segunda e definitiva dose para que retomem, nos próximos meses, suas atividades presenciais  em segurança". 

Lembramos que além da finalização do processo de vacinação, torna-se necessário, levar em consideração os seguintes pontos/aspectos para que tenhamos um retorno seguro:

- Taxa de transmissibilidade abaixo de 1.

- Ocupação dos leitos covid-19 menor que 80%

- Condições estruturais das unidades de ensino.

- Aquisição de insumos e produtos de higiene que reforcem o asseio dos ambientes escolares.

- Retorno gradual restrito inicialmente a 1/3 dos alunos, garantindo o distanciamento social.

(Ex: Escola com 90 alunos, retorna somente 30 %)


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